Da Redação
MANAUS – Os deputados estaduais aprovaram, nesta quarta-feira, 15, a criação do FPPM (Fundo de Proteção Previdenciária dos Militares) e do FTEMP (Fundo Temporário). Agora, os militares do Amazonas terão fundo previdenciário próprio. A medida atende à legislação federal e possibilita ao Estado a organização financeira para convocar 517 profissionais aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros em 2009 para atuarem no combate ao novo coronavírus.
Os bombeiros médicos, aprovados há 11 anos em concurso público, foram chamados neste ano para realização do curso de formação de militares. Com a pandemia do novo coronavírus, o Estado buscou alternativas para realizar a convocação.
Ao todo, serão chamados 517 profissionais, número correspondente ao de concursados habilitados a ingressar no curso de formação do Corpo de Bombeiros Militar. São 60 médicos de diversas especialidades, 78 enfermeiros, 30 dentistas, 28 farmacêuticos, 28 assistentes sociais, 236 técnicos de enfermagem, cinco técnicos de gesso, 25 técnicos de radiologia e 29 auxiliares de consultório dentário.
Hospital de campanha
Nesta terça-feira, 14, o vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, disse que os bombeiros médicos atuarão na rede de assistência aos pacientes com Covid-19, em especial no Hospital da Universidade Nilton Lins, que funcionará como unidade de apoio ao Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz.