Da Redação
MANAUS – Diante do alto custo para manter o estádio funcionando, o deputado estadual Fausto Jr. (MDB) sugeriu nesta quarta-feira, 17, que a Arena da Amazônia seja usada como salas de aula, como já acontece com a Arena Pantanal, em Mato Grosso, onde o estádio virou Arena Educação.
A proposta do deputado é transformar os camarotes e salas administrativas da Arena da Amazônia em salas de aula, que seriam incorporadas à rede pública de educação do Amazonas.
Outra ideia é a criação de uma parceria público-privada, e empresas com experiência em gerir grandes empreendimentos possam se torna “sócias” do governo do Estado.
O deputado afirma que a Arena Mané Garrincha, em Brasília, é exemplo de parceria público-privada que deu certo. O estádio passou a ser administrado pela empresa Arenaplex, que inclui o ginásio Nilson Nelson e o complexo Cláudio Coutinho.
“A empresa paga R$ 5 milhões por ano ao governo do Distrito Federal, além de 5% do faturamento líquido com eventos realizados no estádio”, explicou o deputado.
No Mato Grosso, o uso do estádio como salas de aula deu tão certo que o governo estadual ampliou o acesso dos estudantes às dependências da arena. “Os estudantes ganharam estímulo para a prática de esportes e atividades culturais, além de aproximar as famílias dos alunos ao ambiente escolar”, afirmou Fausto Jr..
O deputado disse que vai conversar com o governador Wilson Lima para que o projeto seja aplicado em Manaus.
“Podemos também conversar com a Arenaplex em busca de parcerias com outras empresas interessadas na Arena da Amazônia”, propôs Fausto.
Com os recursos economizados na manutenção do estádio, o governo do Estado pode incentivar aos clubes de futebol do Amazonas. A ideia é organizar e fortalecer os clubes para, nos próximos anos, colocar um ou dois times na série A do Campeonato Brasileiro.
“Com o fortalecimento dos times, poderíamos encher o estádio e pagar os custos de manutenção da arena”, planeja o deputado.