MANAUS – Como juiz, Sérgio Moro reclamava de só levar “bola nas costas”. Como ministro da Justiça, tem sido castigado com carrinhos por trás. No tapetão da política, o ministro tem sido colocado para escanteio e às vezes jogado para a lateral, mas não demonstra que desistirá da posição de titular. Moro insiste no jogo duro contra a corrupção e o crime organizado, mas falta jogo de cintura para a catimba no Congresso. Entre caneladas e pisão na bola, Moro joga no ataque e não desiste de marcar o primeiro gol na política. Como dizem os boleiros, ele tem personalidade, falta experiência para driblar a velha política.