Da Redação
MANAUS – Violência contra crianças e adolescentes, abuso sexual e maus-tratos contra a pessoa idosa são violações recorrentes nas comunidades das calhas do Juruá, do Madeira e do Rio Amazonas, mostra o Diagnóstico Socioterritorial do Estado do Amazonas apresentado pela Seas (Secretaria de Estado de Assistência Social).
O diagnóstico envolve dados colhidos em nove calhas de rios: Alto Rio Negro; Juruá; Purus; Alto Solimões; Madeira; Rio Negro e Solimões; Baixo Amazonas, Médio Amazonas e a Calha do triângulo formada por Jutaí, Juruá e Solimões. A intenção foi identificar a real situação social das famílias e verificar a política de assistência nesses locais. Os dados servirão de subsídio para o Plano Estadual de Assistência Social (Peas).
“Nós apontamos alguns municípios que têm o índice alto de violência ou violação, mas também apontamos como está a cobertura dos serviços socioassistenciais, que são todos os equipamentos, programas, projetos de serviços que a política de assistência tem no seu território”, disse o gerente da Vigilância Socioassistencial do Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (DGSuas), Hudson Costa.
No levantamento do diagnóstico foram analisadas 4.628 comunidades. A partir desse raio X, segundo Hudson Costa, será possível propor ações de assistência social no estado para os próximos quatro anos. A ideia, segundo o gerente, não é somente mostrar as vulnerabilidades e riscos, mas também as potencialidades que se tem dos serviços da política de assistência social. “Nos últimos três anos mais de 34 mil pessoas foram atendidas pelo Serviço De Proteção ao Atendimento Especializado a Família e Filhos (Paef) no Amazonas”, disse.