Da Folhapress
BRASÍLIA – Ao contrário da maior parte dos depoentes anteriores, o tenente-coronel Hélcio Bruno afirmou que vai se reservar o direito ao silêncio para toda e qualquer pergunta relacionada aos temas Instituto Força Brasil (que preside) e seus membros; à Senah (Secretaria Nacional de Ajuda Humanitária), entidade fundada pelo reverendo Amilton Gomes de Paula, que já depôs na CPI; à fake news; e também à sua quebra de sigilo. O tenente-coronel obteve um habeas corpus que garante seu silêncio.
Por outro lado, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), reagiu e afirmou que a Mesa diretora do colegiado tem uma visão diferente da afirmada. “Sua interpretação é uma, e a Mesa (diretora da CPI) tem outra interpretação”, disse.
Após a recusa da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, em responder perguntas, por estar em posse de um habeas corpus, a CPI questionou o STF sobre qual seria o limite dessa proteção. Em sua manifestação, o ministro Luiz Fux informou que cabe à comissão definir se os depoentes abusam do direito ao silêncio.
Desde então, nenhum depoente deixou de responder perguntas.