Da Redação
MANAUS – Mesmo com e-mails grátis oferecidos por plataformas de internet, o Governo do Amazonas gastava R$ 224 mil por ano com contas de correspondência online. A Sead (Secretaria de Estado de Administração e Gestão) informou que as contas foram criadas em gestões anteriores sem critérios e de forma indiscriminada.
“Quando a atual gestão assumiu, em janeiro deste ano, havia 4 mil contas que não eram acessadas há mais de 180 dias, ou seja, há mais de seis meses. O servidor responsável pela conta sequer acessou a caixa de entrada para verificar se havia recebido algum e-mail novo”, disse a secretária Inês Carolina.
A Sead informa que 2 mil contas foram excluídas. Outras estão em análise. Cada uma delas custa ao Estado R$ 8,60 por mês. Essas contas, além do acesso ao e-mail, disponibilizam ao servidor uma espaço para armazenar arquivos por meio de uma conexão à internet – chamada de nuvem –, acesso ao pacote office – editor de texto, planilhas e arquivos de apresentação, por exemplo – e outras ferramentas.
“Além de combater o desperdício, essa medida que implantamos é estratégica para o governo estadual por que envolve a tecnologia da informação e comunicação. Isso aumenta a confiabilidade dos e-mails enviados pelo governo, por isso, uso do e-mail institucional deve obedecer critérios, uma vez que o Estado espera reduzir ao máximo o uso de papel e as ferramentas digitais são alternativas para isso”, explicou o secretário executivo de Gestão de Patrimônio e Gastos Públicos da Sead, Daniel Reis Armond de Melo.
Outra medida é restringir as contas individuas e definir contas departamentais ou setoriais, ou seja, serão evitadas contas de e-mail cujo nome do usuário seja o nome do servidor, como por exemplo:[email protected]. O ideal é que o nome do usuário seja o departamento, como:[email protected].
Outra medida a ser normatizada é que os órgãos informem a Sead qualquer caso de afastamento prolongado como licença maternidade e outros. Dessa forma, evitarão que contas sejam inativas de forma desnecessária.