MANAUS – Uma comissão do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) embarcou na manhã desta terça-feira, 20, para o município de Coari, com a finalidade de investigar a ação de um grupo de populares que causou a destruição de parte do patrimônio público e bens particulares, na sede daquele município, ocorrida no dia 14 de janeiro, bem como eventuais irregularidades que vem sendo cometidas pela administração municipal.
Conforme o Procurador-Geral de Justiça (PGJ) do MP-AM, em exercício, Pedro Bezerra Filho, a situação de Coari é preocupante. Bezerra disse que a comissão atuará, também, dando suporte ao trabalho do Promotor de Justiça Felipe Fish, lotado na Comarca de Coari, para conferir maior celeridade às providencias que o MP-AM deve tomar em relação ao ocorrido.
“Tudo o que for coletado pela comissão vai compor um relatório que será repassado ao Conselho Superior do MP-AM (CSMP) e, em cima do relatório elaborado, o MP-AM decidirá o que deve fazer”, disse o Procurador-Geral, em exercício.
A comissão do MP-AM é formada pelo Procurador de Justiça Público Caio, que é, também, membro do CSMP; pelo promotor de Justiça do CAO-Crim, Alberto Nascimento Júnior, que coordena as promotorias criminais do MP-AM; pelo Promotor de Justiça Igor Peixoto, lotado na Comarca de Boa Vista do Ramos, mas que estava em Manaus, na 74ª Promotoria do Juizado Especial Criminal, e pelo major da Polícia Militar do Amazonas, Algenor Teixeira, Chefe da Assistência Militar do MP-AM, que foi acompanhado de mais dois oficiais da Equipe de Inteligência do quadro do MP-AM. O Procurador-Geral não deu mais detalhes sobre a comissão, para não atrapalhar os trabalhos que serão feitos em Coari, que fica a 362,84 quilômetros de Manaus,em linha reta.
Investigações
O Procurador-Geral do MP-AM, Carlos Fábio Braga Monteiro, está de férias, mas tem acompanhado o caso de Coari por intermédio da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e de sua assessoria. Ele considera que a ida da comissão a Coari é muito importante, pois, além de buscar identificar os motivos que levaram ao “quebra-quebra” da semana passada, com vistas a identificar os responsáveis, a comissão vai investigar eventuais irregularidades que podem estra sendo cometidas pela Administração Municipal.
“É importante que se diga que não estamos indo a Coari para trabalhar contra a população. Claro que não compactuamos com o que ocorreu, mas queremos saber os motivos do ocorrido, principalmente investigar se as ações foram resultado da improbidade administrativa que pode estar sendo cometida pela gestão atual”, afirmou Fábio Monteiro.
(Da Assessoria do MP-AM)