Da Redação
MANAUS – Dezessete mil trabalhadores da construção civil perderam o emprego no Amazonas até o fim de março, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eram 93 mil na ativa em dezembro de 2019n e hoje são 76 mil.
Teve redução também quando o IBGE compara o primeiro trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019. Ano passado eram 92 mil trabalhadores no manuseio de concreto e outras atividades do setor.
A pandemia da Covid-19 que deixa o estado entre os mais afetados do país paralisou obras, suspendeu contratos e provoca prejuízos nas diversas empresas que atuam na construção civil.
“O ritmo das obras não é o mesmo. Em relação à redução de empregos, a construção teve que demitir porque o próprio modelo que passou a ser executado mudou. Você não pode aglomerar”, disse Frank do Carmo, presidente do Sinduscon-AM (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas.
A construção civil abriga quase 100 setores, que vão desde indústrias de fornecimento de concreto, empresas de locação de caminhão betoneira, profissionais que realizam slump teste, madeireiras, fabricantes de blocos e tijolos. A perspectiva é que somente a partir de agosto o setor apresente uma melhora no estado.
“A gente clama para que essa pandemia passe rápido, pois quanto maior forem os efeitos, mais difícil será de recuperar”, finaliza Frank.