Da Folhapress
SÃO PAULO – O Brasil registrou, neste domingo, 14, 598 novas mortes pelo novo coronavírus e 17.086 novos casos da doença. Desde o início da pandemia, em fevereiro, o país já perdeu 43.389 vidas pela Covid-19 e soma 867.882 casos registrados oficialmente –especialistas afirmam haver subnotificação, porém.
Os dados sobre mortes e casos de Covid-19 são fruto de colaboração inédita entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus, que são coletados diretamente com as Secretarias de Saúde. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Em feriados, como o ocorrido na semana passada, e em finais de semana os números de mortes registradas costumam ser menores, já que muitas equipes responsáveis pela notificação entram em plantão, com escala reduzida.
Além disso, o Rio Grande do Norte não apresentou os dados relativos ao estado e afirma que não divulga boletins aos domingos.
São Paulo concentra, em números gerais, a maior fatia das novas mortes e casos. Nas últimas 24h, foram registrados 113 novos óbitos pela Covid-19 e 5.327 casos. Ao todo, o estado soma 10.694 mortes e 178.202 casos da doença. Mesmo, desde o início do mês, a quarentena paulista tem sido relaxada pelo governador João Doria (PSDB).
O segundo estado com mais mortes registradas em 24h é o Rio de Janeiro (80, totalizando 7.672 mortos), seguido de perto por Pernambuco (71, totalizando 3.855).
Comparado a outros países, o Brasil passou, na sexta-feira, 12, o Reino Unido em número de mortos, o que o tornou o segundo país na triste lista, atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil também é o segundo em número casos, tendo à frente mais uma vez os EUA.
Os dados do boletim diário do Ministério da Saúde apontaram 612 novas mortes pela Covid-19 e 17.110 novos casos, totalizando 43.332 óbitos e 867.624 casos da doença registrados. Os dados da pasta também costumam ser mais baixos em feriados e finais de semana.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.