Do ATUAL
MANAUS – A Polícia Civil do Amazonas prendeu nesta quinta-feira (1º), na Operação Vorax, um homem conhecido como Santiago, apontado como um dos líderes de uma organização criminosa que opera em esquema de desmanche de motocicletas e promovem os chamados “rolezinhos” na cidade Manaus.
A Operação Vorax foi deflagrada na noite de quarta-feira (31) e terminou na manhã desta quinta.
Segundo o delegado Cicero Tulio, do 1º DIP (Distrito Integrado de Polícia), Santiago foi preso na casa dele, no bairro do Japiim, zona sul de Manaus.
“O Santiago é apontado como um dos líderes dessa organização criminosa. Ele que é administrador dos grupos que promovem a realização dessas competições ilegais em vias públicas aqui em Manaus e também teria relações com essas oficinas que operam nesse esquema do desmanche clandestino de motocicletas roubadas e furtadas”, disse o delegado.
O delegado informou também que a operação conta com três fases sucessivas, sendo que a primeira e a segunda foram realizadas nesta quarta e quinta-feira.
Segundo Cicero Tulio, noite desta quarta-feira durante a operação, a Polícia Civil conseguiu desarticular um “rolezinho” que iria ocorrer na cidade e apreendeu mais de 20 motocicletas. Das apreensões, 4 motocicletas tinham registro de roubos e furtos. Cinco pessoas foram presas em flagrante na noite de quarta-feira.
Na manhã desta quinta, na continuação da operação que tinham 17 alvos, 13 pessoas foram presas e 6 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em oficinas mecânicas. Além disso, outras duas pessoas foram presas, uma por adulteração de sinal de veículo e outra por tráfico de drogas.
De acordo com o delegado, os integrantes do grupo criminoso também estariam envolvidos em venda de rifas ilegais nas redes sociais.
“Durante as investigações, a gente conseguiu apurar que praticamente todos os envolvidos e que foram alvos da operação possuem vínculos com organizações criminosas que operam nesse esquema de jogos de azar, principalmente através dessas rifas eletrônicas e jogos eletrônicos”, disse.
As oficinas foram lacradas pela Polícia Civil do Amazonas.