O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Dia a Dia

Cientistas superam religiosos e médicos entre os mais confiáveis pelos brasileiros

15 de março de 2022 Dia a Dia
Compartilhar
Empresas investem pouco em ciência e tecnologia, mostra pesquisa (Foto: José Paulo Lacerda/CNI)
Cientistam conquistaram a confiança dos brasileiros (Foto: José Paulo Lacerda/CNI)
Por Phillippe Watanabe, da Folhapress

SÃO PAULO – Durante a pandemia de Covid, a confiança dos brasileiros em cientistas cresceu. É o que apontam resultados de uma pesquisa de opinião feita pelo Centro de Estudos SoU_Ciência em parceria com o Instituto Ideia Big Data.

Entre as 1.252 pessoas entrevistadas, 28,3% afirmam que, para assuntos importantes, a fonte de informação em que mais confiam são cientistas de universidades ou institutos públicos de pesquisa. Esses profissionais lideram a pesquisa nesse quesito. Em segundo lugar, aparecem os médicos, com 13,9% das respostas.

Em 2019, para a mesma pergunta, 11,8% tinham cientistas como primeira opção. Em 2015, pior ano da série para os pesquisadores, somente 7,8% citavam pessoas da ciência como fontes de informação mais confiáveis.



Em anos anteriores, religiosos, médicos e jornalistas estavam à frente dos cientistas como fontes de informação mais confiáveis.

A margem de erro da pesquisa é de 2,85 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram realizadas entrevistas telefônicas de 25 a 27 de janeiro deste ano com 1.500 pessoas com 16 anos ou mais de todo o país.

“Para te dizer a verdade, o resultado para nós foi surpreendente”, afirma Soraya Soubhi Smaili, pesquisadora da escola paulista de medicina da Unifesp e coordenadora do SoU_Ciência. “Valorizou muito a profissão do cientista. Antes você falava de cientista e as pessoas não sabiam o que era. ‘Cientista, o que é isso?'”

O estudo atual usou uma fração das dezenas de perguntas de uma outra pesquisa de opinião, feita desde 2006 pelo CGEE (Centro de Gestão de Estudos Estratégicos), organização supervisionada pelo MCTI (Ministério da Ciência e Tecnologia), com colaboração da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e do INCT-CPCT (Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia).

Os pesquisadores do SoU_Ciência aproveitaram essas questões para dar continuidade à série histórica da pesquisa do CGEE, que não é feita desde 2019 (além da edição de 2019, houve outras três, em 2006, 2010 e 2015).

A importância de fazer a pesquisa neste momento, diz Pedro Arantes, professor da Unifesp e um dos coordenadores do SoU_Ciência, é captar o impacto que a pandemia teve na percepção da ciência e tecnologia no Brasil.

“A ciência se tornou sujeito político no Brasil. Isso em contraponto a um governo negacionista. A sociedade brasileira está percebendo a ciência, não apenas pela ciência, mas em uma dimensão pública e política –não partidária”, afirma Arantes. “A ciência ocupou um espaço público importante, ajudou a organizar o debate no Brasil, a reagir à desinformação, às tentativas de limitar e postergar a vacinação”, avalia Arantes.

Apesar de o levantamento mostrar uma maior confiança das pessoas em cientistas, o conhecimento sobre o tema permanece distante da maioria da população, apontam também os dados.

Quase 58% dos entrevistados disseram não se lembrar de qualquer instituição de pesquisa no país e cerca de 74% não sabem nomes de cientistas brasileiros importantes.

Entre os lembrados estão Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Átila Iamarino e Natalia Pasternak –pouco mais de 3% dos entrevistados que mencionaram algum nome citaram o alemão Albert Einstein. Apesar disso, os representantes do SoU_Ciência apontam que os números melhoraram em relação às pesquisas passadas do CGEE.

Na pesquisa de 2019, por exemplo, mais de 90% dos entrevistados não se lembravam do nome de algum cientista brasileiro e cerca de 90% não conseguiam indicar uma instituição científica do país.

No estudo do SoU_Ciência, o Instituto Butantan e a Fiocruz foram os mais lembrados, respectivamente por 40,1% e 22,5% dos que conseguiram citar instituições. Está aí mais uma possível ligação com a Covid, afinal, essas foram as instituições que, no Brasil, lideraram durante boa parte da pandemia a produção e distribuição de vacinas contra a doença, ganhando assim constante espaço e citações na imprensa.

A Coronavac, do Butantan, foi a primeira vacina aplicada amplamente no país e guiou os primeiros meses da campanha de imunização. A Astrazeneca/Oxford, da Fiocruz, posteriormente assumiu a liderança das aplicações.

O nome dessas instituições e de pesquisadores que fazem parte dela chegaram longe, a ponto de integrar parte do imaginário pop. Arantes lembra, por exemplo, do remix da música “Bum Bum Tam Tam”, de MC Fioti, falando sobre a Coronavac e o Butantan –com direito a clipe nas dependências da instituição.

Mas ainda há um longo caminho para melhorar a compreensão pública da ciência, ressaltam os pesquisadores. “Tivemos uma popularização e agora temos que partir para uma conscientização”, afirma Smaili. “Não basta expor o cientista e falar da ciência. Nós temos que concatenar tudo isso com uma política pública que aumente a percepção da população sobre a ciência, com programas de ciência nas escolas, no trabalho, para você torná-la acessível. A ciência é um direito do cidadão”.

Notícias relacionadas

Jovem é preso por tentar extorquir filha de vereador de Manaus com vídeos íntimos

Alimentos com validade vencida são apreendidos na zona leste de Manaus

‘Deveria promover a paz’, diz babalorixá sobre ataques feitos por Michelle Bolsonaro

Amazonas registra queda de 50% na média diária de novos casos de Covid

Senado acaba com autorização para cirurgia de esterilização

Assuntos brasileiro, cientistas, pandemia
Murilo Rodrigues 15 de março de 2022
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Jair Bolsonaro
Síntese

Bolsonaro recusa participar da reunião anual de cientistas da SBPC

29 de julho de 2022
Saúde

Idosos sofreram baixo impacto psicológico na pandemia, diz estudo

28 de julho de 2022
virgilio viana
Dia a Dia

Presidente da FAS é convidado pelo papa para falar sobre Amazônia em evento do Vaticano

11 de julho de 2022
Economia

Brasileiro troca óleo por banha e Uber por bicicleta para fugir da inflação

8 de julho de 2022

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?