A reprodução dos primeiros micro-segundos do Universo contará com a ajuda de brasileiros: pesquisadores da USP desenvolveram o chip Sampa que irá ajudar a fotografar o momento exato da colisão de partículas dentro do maior colisor de partículas do mundo, o LHC. O experimento, batizado de ALICE (A Large Ion Collider Experiment), irá ocorrer ainda em 2015 e vai ajudar cientistas a compreender melhor o Big-Bang e o comportamento físico do Universo durante seu nascimento.
Retomada das atividades
“No início deste ano, o LHC retomou suas atividades e está previsto um novo upgrade para o ano de 2020”, comenta Marcelo Gameiro Munhoz, líder do desenvolvimento do Sampa, em matéria no site da USP. Ele também diz que, até 2018, eles irão produzir 80 mil chips que serão utilizados em outros dois experimentos além do ALICE.
Mão que fala
A UEA (Universidade do Estado do Amazonas) lançou na última segunda-feira, 18, o ‘Projeto Giullia – A mão que fala’. O objetivo é transformar a Língua de Sinais em palavras ou frases sincronizadas através de um sensor. Como parte do projeto, foi desenvolvida uma pulseira capaz de traduzir em som os movimentos da pessoa que a está usando.
Cooperação acadêmica entre UEA e Harvard
Ainda falando da UEA, na quinta-feira, 21, a instituição assinou um termo de cooperação acadêmica com a Universidade de Harvard que prevê intercâmbio de alunos e professores entre as duas universidades para realizar pesquisas conjuntas e formar recursos humanos nas áreas de engenharia e qualidade do ar.
Brasileiros ganham medalha
Estudantes brasileiros ganharam dez prêmios durante a Intel Isef (International Science and Engineering Fair), a maior feira de ciência e engenharia do mundo, que reuniu mais de 1,7 mil estudantes de 75 países. Os brasileiros ganharam duas menções honrosas e dois prêmios da Organização dos Estados Unidos (OEA).
Astrônomos batem na mesa: ‘não são dois, são quatro’
Uma equipe de astrônomos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) concluiu que a Via Láctea tem quatro braços espirais e não dois como se convencionou a pensar. Eles usaram jovens aglomerados estelares para traçar a estrutura da nossa galáxia, segundo matéria no site da Galileu
Os mais distantes
O líder da pesquisa, Denilso Camargo, juntamente com a sua equipe, tmabém descobriu os aglomerados estrelares Camargo 438 e Camargo 439, que são os aglomerados mais distantes já encontrados até agora: 16 mil anos luz do disco central da Via Láctea. Esses aglomerados ajudaram na confirmação do número de braços da galáxia.
Recado aos pessimistas
Brasil tem ciência sim e é uma ciência reveladora e brilhante. E com a participação no maior consórcio de astronomia do mundo, a ESO, temos certeza que as próximas colunas serão recheadas de mais notas brasileiras.
Dez novas espécies para 2015
De aranha que dá cambalhotas até um peixe que faz círculos na areia: pesquisadores do Colégio SUNY de Ciências Ambientais e Florestais (FSE, em inglês) anunciaram o Top 10 novas espécies para 2015. A lista é feita anualmente pelo FSE e você pode conferir aqui
Mudança de sexo no combate a dengue
Pouca gente sabe, mas o vírus da dengue só é transmitido pelas fêmeas Aedes aegypti. Elas precisam de sangue para o desenvolvimento dos ovos, enquanto os machos alimentam-se de seiva. Com base nessa informação, um estudo realizado pelo Instituto Fralin de Ciências da Vida, da Universidade Virginia Tech, conseguiu identificar o gene responsável pela determinação do sexo nos mosquitos que foi batizado de Nix. Dessa forma, os pesquisadores querem realizar uma mudança de sexo ou uma eliminação seletiva das fêmeas.
Yara Laiz Souza, acadêmica de Ciências Biológicas da UEA, manauara.Ex-aluna do IFAM/CMDI,
ex-pesquisadora de PIBIC. Atualmente escreve sobre ciências para o Amazonas Atual e para a
Organização Livres Pensadores.
Colaboraram: Stéphannier Olievira (Manaus-AM), Luiz Rafael (Manaus-AM)
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