Da Redação
MANAUS – Com casas às margens do Lago Antônio Aleixo, na zona leste de Manaus, 50 famílias estão com a moradia comprometida pela cheia do Rio Negro. Em alguns imóveis o assoalho já está submerso e em outros a água avança aos poucos. Há residências com metade da estrutura dentro da água. A opção é procurar abrigos.
A situação é comum no local com o ciclo das enchentes, mas este ano o nível do rio subiu acima do normal. O padre Gastón Gabriel, 37, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, mobiliza a comunidade para ajudar os desabrigados. A igreja recolhe cestas básicas, roupas, redes, toalhas e lençóis para fornecer às famílias afetadas.
A Paroquia planeja abrigar parte dos moradores atingidos na própria igreja. “Nós temos um cadastro paroquial de famílias em situação emergencial, pessoas em situação de indigência, moradia extremamente precária, sem renda fixa e acima de 4 filhos pequenos”, disse.
Na terça-feira, 11, o Rio Negro atingiu 29,52m no Porto de Manaus. O nível representa a 6ª maior cheia em Manaus. O Serviço Geológico do Brasil estima que os picos da enchente devem acontecer nos meses de junho e julho. A probabilidade de que o rio ultrapasse a cheia histórica de 2012, quando atingiu 29,97m, é de 56%.
“Nós ajudamos com alimentação a través da doação de cestas basicas, e caso percam a moradia por conta da enchente e não tenham para onde ir, iremos acolhê-las m nossas estruturas até aue situação melhore”, explicou Gastón Gabriel.
Para ajudar, é necessário ir até a Paróquia, na Travessa Getúlio Vargas 52, Colônia António Aleixo, zona leste de Manaus, que fica aberta de segunda a sexta das 8h às 12h e das 14h às 18h. Aos sábados o horário é de 8h às 12h.