MANAUS – Aos seis primeiros dias do ano eleitoral, o cenário político para a eleição municipal de outubro em Manaus ganha velhos contornos. Quem se apresentava como aliado de um grupo partidário anuncia aliança e filiação à sigla adversária.
Quem até então afirmava fidelidade a princípios partidários, trai as convicções em troca de maior espaço. A conveniência na carreira política conta mais que o compromisso público.
É a velha política provando que o novo na teoria serve apenas para conquistar eleitorados desinformados em campanhas. Na prática, vale o clientelismo partidário e o interesse privado em detrimento do público.
Trata-se de um ambiente tradicional da política em que mudam-se os personagens, mas a história se repete.