Do ATUAL
MANAUS — O CBA (Centro de Bionegócios da Amazônia), em Manaus, terá um espaço para empreas que buscam inovação em bioeconomia. A iniciativa foi anunciada na quinta-feira (5) e o ‘laboratório’ é uma iniciativa Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a FAS (Fundação Amazonas Sustentável).
Rodrigo Rollemberg, secretário da Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), disse que uma área do CBA, que originalmente estava planejada para ser um hotel, será adaptada para receber startups e aceleradoras voltadas para a bioeconomia.
“Vamos transformar uma área que há 22 anos foi concebida como um hotel aqui no CBA com 27 apartamentos, mas que nunca funcionou adequadamente para agora se transformar efetivamente em um hotel, só que um hotel de empresas. Vamos receber startups, aceleradoras da área de bioeconomia, fazendo aqui no CBA um grande hub de inovação, um hub de bioeconomia”, disse o secretário.
Segundo Rodrigo Rollemberg, “o Sebrae entrará com as bolsas para os empreendedores e promoverá mentorias para transformar o ambiente em espaço de inovação, desenvolvendo produtos e negócios a partir da biodiversidade da Amazônia, trazendo benefícios e riquezas para a população local”.
O Hub de Inovação em Bioeconomia é parte do projeto CBA Open para promover bionegócios na Amazônia. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) também participará do projeto.
“A criação do hub de bioeconomia no CBA, em parceria com o Sebrae e a ABDI, representa um marco significativo para o fortalecimento dos bionegócios. Essa colaboração estratégica amplia nossa capacidade de conectar inovação, tecnologia e sustentabilidade, acelerando o desenvolvimento de soluções que valorizam os recursos da Amazônia de forma responsável”, disse Caio Perecin, diretor de Operações do CBA.
O CBA lançará edital para a obra de adaptação do espaço que deve ser publicado no dia 17 de setembro. O investimento é R$ 1,4 milhão. O início das operações do hub está previsto para o primeiro semestre de 2025.
“Essa parceria entre a FAS e o CBA abre uma oportunidade para unir duas competências diferentes. O CBA tem uma competência de inovação tecnológica, de biotecnologia e a FAS tem a ligação com as comunidades e aldeias da floresta que podem produzir e já produzem os insumos para a bioeconomia amazônica. Então a gente junta a matéria-prima e a organização social e a produção sustentável com a tecnologia do CBA”, disse Virgílio Viana, superintendente da FAS.