O governador José Melo (Pros) iniciou o ano de 2015 prometendo cortes nas despesas de todas as secretarias do governo, com a redução anual de R$ 700 mil e diminuição de 20% no número de funcionários comissionados. Mas, até agora, só o trabalhador sentiu, de fato, a ‘tesoura’ do governador: servidores públicos (policiais e professores) tiveram reajustes previstos para este ano adiados; programas sociais como o Projeto Cidadão foi extinto; Jogos Escolares do Amazonas (JEAs) tiveram redução de modalidades esportivas. Mas o que se falar de um extrato de contrato publicado, na última segunda-feira (25), no Diário Oficial do Estado, que prevê a prestação do serviço da empresa de telefonia Claro S/AM, pelo valor de R$ 524.165,48, para atender apenas a uma secretaria? E o que vai fazer com tantas ligações a Casa Civil, dirigida por Raul Zaidan, que conta com 392 funcionários? O contrato é anual, mas se calculada a despesa mensal com ligações telefônicas, o contribuinte pagará R$ 43,6 mil ao mês para os funcionários do Governo falarem ao telefone. Não se trata de ilegalidade, mas a despesa representa uma afronta ao contribuinte e à inteligência do cidadão.