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Dia a Dia

Carvão a partir de açaí e tucumã serve para o churrasco e a geração de energia

19 de abril de 2025 Dia a Dia
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Carvão a partir do ouriço de castanha da Amazônia: mais ecológico e melhor combustão (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Carvão a partir do ouriço de castanha da Amazônia: mais ecológico e melhor combustão (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)

Por Milton Almeida, do ATUAL

MANAUS – A produção de carvão vegetal a partir de resíduos de açaí, castanha da Amazônia e tucumã é opção à madeira. A vantagem, além de evitar a contaminação de rios e desmatamento como ocorre com o carvão a partir da madeira, é a geração de emprego e renda em municípios do Amazonas.

O “carvão de açaí”, “castanha” e “tucumã” foi desenvolvido pela pesquisadora Marcela Amazonas, da Coordenação de Tecnologia Social do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Ela começou a estudar os resíduos desses frutos quando constatou que “não há madeira suficiente” para produzir carvão vegetal na Amazônia.

“Ambientalmente e tecnologicamente, a produção de carvão com madeiras da Amazônia não é apropriado. A distribuição das madeiras que têm capacidade técnica para atender a esse produto estão dispersas. Então, seria um impacto absurdo para um produto que tem outros meios”, diz Marcela Amazonas.

“Para o carvão, a matéria-prima tem que ter alto índice de carbono. Quanto mais carbono, melhor é o poder de queima do carvão vegetal. Então, nós, no laboratório, começamos a pesquisar. Depois de anos de pesquisa, chegamos à conclusão de que temos a competência de indicar como grande potencial para substituir o carvão de madeiras da Amazônia os resíduos agroflorestais”, acrescenta.

Marcela diz que os estudos com os resíduos agroflorestais comprovaram que o carvão feito com restos de açaí, castanha e tucumã é tecnologicamente “fabuloso” e pode ser usado tanto para um simples churrasco como para gerar energia na indústria.

“Já há biorefinarias que adotaram os resíduos, principalmente o de açaí. Mas aqui em Manaus só temos algumas tentativas, nada que seja significativo de ser citado, porque na Amazônia o problema é a logística. Fazer a coleta dos resíduos, onde há resíduos, e trazê-los para ser transformados, é o grande desafio”, diz.

Resíduos de castanha da Amazônia e de açaí: são opção à madeira na produção de carvão (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Resíduos de castanha da Amazônia e de açaí: são opção à madeira na produção de carvão (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)

Para que os resíduos sejam aproveitados em grande quantidade na substituição do carvão vegetal é necessário que haja uma junção de órgãos governamentais com parcerias de agências de financiamento e os setores industrial e empresarial, opina a pesquisadora.

“É uma demanda gigantesca, mas a Amazônia tem potencial para se abastecer. Produziríamos um carvão de excelente qualidade, evitaríamos desmatamentos e geraríamos emprego e renda nos municípios produtores de resíduos agroflorestais desses frutos”, diz Marcela Amazonas.

Segundo a pesquisadora, fazer carvão de madeira é um extrativismo destrutivo na região e como resultado se obtém um produto de baixa qualidade. “Na Amazônia, geralmente, o carvão é retirado de madeiras de baixa, ou média densidade ou média, o que não atende às exigências técnicas para um carvão de qualidade. Isto é, de madeiras leves e madeiras leves não geram bom carvão. Além disso, significa a degradação da floresta porque não há critérios de manejo, o uso adequado, e se usa qualquer tipo de madeira. Tirar de qualquer jeito espécies arbóreas da Amazônia para gerar um produto de baixa qualidade não tem lógica”, diz.

Para Marcela Amazonas, a pesquisa deve atender às necessidades da sociedade e comunidades dos municípios de Tefé e Anamã tiveram a oportunidade de experimentar os resultados do estudo com resíduos. “Durante as pesquisas, embora não haja ainda uma produção industrial desses resíduos, passamos por comunidades do interior que usam o ouriço da castanha, resíduos de açaí e do tucumã para gerar brasa, fogo, no beneficiamento de alimentos. Elas fazem isso”, diz.

Marcela Amazonas e o papel produzido a partir de resíduos de frutos amazônicos: uso em filtros (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Marcela Amazonas e o papel produzido a partir de resíduos de frutos amazônicos: uso em filtros (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)

Papel e filtro agroflorestais

Segundo Marcela Amazonas, os resíduos agroflorestais podem ser usados também na fabricação de filtros para purificadores de água e de papel. Os resíduos contêm dois elementos essenciais para esse fim: fibra e alto índice de carbono.

“Temos, no Inpa, tecnologia para desenvolver esses produtos, mas precisamos do apoio de outros órgãos. A indústria da celulose e do papel são indústrias fortíssimas no Brasil. No caso da fabricação do papel com resíduos agroflorestais, a grande questão é que o material tem que ser fibroso”, diz.

Com 20 gramas de resíduos é possível produzir uma folha de papel de tamanho A4 mais ou menos, diz Marcela. “Todos os problemas que você elimina da natureza e contribui de forma positiva ao meio ambiente, e usa técnicas e procedimentos de baixo custo é por si um ganho. Nas pesquisas, vimos que quase a totalidade dos resíduos, nos municípios do interior, não são aproveitados e são retirados de forma errada. Então, você está jogando no lixo todo um potencial para gerar carvão e papel”, diz e acrescenta que o Inpa iniciou um trâmite de parcerias com empresas para produzir filtros para purificadores de água.

O passo a passo

Os resíduos de açaí, castanha e tucumã chegam ao laboratório da Coordenação de Tecnologia Social do Inpa em sacas de 60 quilos e são colocados para secar em uma máquina. Depois de alguns dias e secos, um técnico separa os resíduos em porções de 10 ou 12 quilos dentro de outra máquina que vai carbonizar os resíduos a uma temperatura de 500 graus centígrados. Concluída a carbonização, o material é retirado para esfriar.

Uma vez frio e carbonizado, os resíduos são triturados em um moinho e depois peneirados. O pó resultante é misturado com goma de mandioca, que vai dar a liga com as partículas. Da máquina que faz a mistura, os resíduos com a goma de mandioca, são colocadas dentro de prensas que vão dar o formato das bolinhas de carvão, chamados de briquetes de carvão ou carvão ecológico.

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Assuntos açaí, carvão, desmatamento, manchete, tucumã
Milton Almeida 19 de abril de 2025
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