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Política

Carta contra lockdown citada por Osmar Terra tem dados exagerados e nomes falsos

15 de março de 2021 Política
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Ex-ministro se posiciona contra lockdown e usa informações falsas como justicativa (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Por Matheus Moreira, da Folhapress

SÃO PAULO- O ex-ministro do governo Bolsonaro Osmar Terra distribuiu por meio do seu Twitter nesta sexta, 12, uma carta de pesquisadores contra lockdown, a Declaração de Great Barrington. Entre os signatários, estão o Professor Bananas e o Dr. Nomefalso. E este é só um dos problemas do documento.

A carta também é assinada por especialistas de verdade de faculdades renomadas como Harvard, Oxford e Stanford, no entanto, traz cerca de 18 homeopatas autodeclarados e pelo menos uma centena de terapeutas cujas especialidades são massagem, hipnoterapia e canto khoomii mongol, além de não apresentar evidências que a corroborem.

A carta foi escrita e encabeçada por três pesquisadores: Martin Kulldorff, bioestatistico e professor de medicina de Harvard, Sunetra Gupta, professora de epidemiologia teórica no departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, e Jay Bhattacharya, professor de medicina da Universidade de Stanford e pesquisador associado do Bureau Nacional de Pesquisa Econômica, onde dirige um centro de estudos voltado para demografia e economia da saúde.



De maneira geral, a carta, apesar de assinada por pesquisadores de universidades renomadas, é genérica. Não há dados ou estudos que corroborem as poucas sugestões evocadas. Em termos de representatividade, a carta funciona como uma petição online e traz problemas comuns ao formato, como a assinatura do documento com nomes falsos.

Imunidade de rebanho

Ao defender a imunidade de rebanho como redução da mortalidade, a carta alega que poderia haver avanço doenças mentais e crônicas nos próximos anos, mas desconsidera que para atingir a imunidade de rebanho seria necessário que uma parcela expressiva da população fosse infectada, aumentando, em vez de mitigar, o risco de morte entre os infectados.

A opção mais segura para atingir a imunidade de rebanho é a vacinação, e mesmo essa alternativa pode esbarrar na reinfecção, ainda rara, mas possível. O trio defende o que chama de Proteção Focalizada, ou seja, isolar apenas idosos e pessoas com comorbidades, deixando os mais jovens serem imunizados “através da infecção natural”.

Além do risco de agravamento do quadro clínico entre os infectados, a Covid-19 também pode deixar sequelas, a princípio, temporárias, como dores de cabeça, fadiga, sonolência, alteração de memória e perda de olfato esta que pode se estender por meses -a perda definitiva da capacidade de sentir cheiros não foi descartada ainda. Estudos já indicam que apenas cerca de 10% a 20% dos pacientes relatam recuperação completa após infecção.

As crianças, que normalmente apresentam quadros leves ou assintomáticos da doença, podem desenvolver, por exemplo, a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (Sim-P), cujos sintomas mais comuns são dores abdominais e febre. Há casos, mais raros, de hemiplegia, uma paralisia parcial do rosto causada por derrame e que pode estar relacionada a infecção pelo Sars-CoV-2.

A carta traz ainda diversos homeopatas entre os signatários. A homeopatia é uma doutrina médica sem eficácia comprovada, cujo seguidores afirmam que ao diluir repetidas vezes um princípio ativo em água até quase não restar nada dele, as moléculas de água restantes produziriam o efeito esperado contra a condição que se quer tratar. Apesar da ausência de evidências, a especialidade é reconhecida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e por outros conselhos profissionais, além de constar no rol de práticas integrativas e complementares oferecidas no SUS (Sistema Único de Saúde).

Revisões de estudos apontam que a eficácia da homeopatia tende a ser associada aos casos em que a doença se cura sozinha, como no caso de gripes e resfriados. Por falta de evidências, agências sanitárias regulatórias do Reino Unido e da Austrália, por exemplo, rebaixaram e restringiram o uso de homeopatia.

No Brasil, porém, a Anvisa libera a comercialização de produtos homeopáticos. O cerne da questão e que gera tamanha polêmica é que os estudos que indicam resultados positivos com terapias homeopáticas são estudos de caso. Os estudos de caso são um tipo de evidência que se baseia em relatos de pessoas que adoeceram e em como reagiram à administração de um medicamento.

No entanto, os estudos mais rigorosos e mais bem aceitos pela comunidade científica internacional para fármacos são os ensaios clínicos randomizados e duplo-cego, em que uma parte dos voluntários recebe o medicamento testado e outra recebe placebo ou medicamento padrão. Neste tipo de estudo, nem os pesquisadores nem os voluntários sabem quem recebeu o medicamento em teste ou placebo.

O texto divulgado por Osmar Terra termina sem apresentar medidas factíveis para alternativas ao lockdown. A carta funciona mais como uma lista de desejos do que documento propositivo. Até o momento, a prevenção com maior reprodutibilidade em diferentes sociedades e países é o distanciamento social.

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Assuntos carta, ex-ministro, Osmar Terra, twitter
Redação 15 de março de 2021
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