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Variedades

Capoeiristas debatem regulamentação da profissão

29 de julho de 2015 Variedades
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roda de capoeira Foto Marcello Casal Jr Agência Brasil
A comunidade capoeirista no Brasil tem se posicionado majoritariamente contrária à profissionalização da capoeira. “O projeto divide a capoeira entre quem pensa a capoeira como cultura e quem pensa a capoeira como esporte. Eles pegam quem pensa como esporte e luta para regulamentar esse sujeito como atleta de alto rendimento”, diz mestra Janja (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

BRASÍLIA – Mestres de capoeira, alunos e entusiastas da prática veem com ceticismo os benefícios que a eventual regulamentação do profissional da capoeira pode trazer. Representantes de um movimento que já foi considerado crime e proibido no passado se mostram contrários a fórmulas que, segundo eles, podem institucionalizar e dividir a capoeira.

De acordo com Rosângela Costa, conhecida como mestra Janja, que mora na Bahia, a comunidade capoeirista no Brasil tem se posicionado majoritariamente contrária à profissionalização da capoeira. “O projeto divide a capoeira entre quem pensa a capoeira como cultura e quem pensa a capoeira como esporte. Eles pegam quem pensa como esporte e luta para regulamentar esse sujeito como atleta de alto rendimento. Isso não apenas é perverso para a capoeira como um todo, mas para nós mulheres é extremamente perigoso porque amplia abismos de desigualdades”, destaca ela que participou hoje (26) de um debate sobre o tema no Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha (Latinidades), em Brasília.

Um dos pontos polêmicos das propostas sobre o tema que tramitam atualmente no Congresso Nacional diz respeito às exigências para que os profissionais sejam formados em educação física ou, então, acompanhados por educadores físicos. O representante do ministério da Cultura Daniel Castro disse que a pasta está mais interessada em esclarecer que a capoeira não deve constar nas regulamentações dos profissionais de educação física do que na profissionalização em si. “A gente acha que esses [projetos que regulamentam a profissão] ainda estão muito imaturos.”

Essa é a mesma opinião de Mariana Monteiro, 26 anos, que assistiu ao debate. Ela participa há três anos de um grupo no Guará, região administrativa Distrito Federal, e questiona a forma como a mudança iria dar reconhecimento aos mestres, que há anos ensinam a jogar capoeira. “Acho que não tem nada a ver porque não tem como você falar para um mestre que já é mestre de capoeira fazer educação física agora. Nem botar nenhuma pessoa como professor dizendo que vai ensinar capoeira melhor que o mestre. Acho difícil profissionalizarem porque a capoeira é uma cultura.”

O Latinidades, criado em 2008 para comemorar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, dia 25 de julho, é o maior festival de mulheres negras da América Latina. O evento, que começou na última quarta (22), termina hoje após umaprogramação diversa com palestras, exibições de filmes e shows. Como evento parceiro ao festival este ano, o Chamada de Mulher divulgou e recolheu durante o evento assinaturas para a Carta de Brasília, um manifesto de capoeiristas pelo fim do feminicídio e demais formas de violência contra as mulheres.

Mateus Damasceno, conhecido como Canela no grupo Raízes e Tradição, da Ceilândia Norte, acredita que a capoeira é um “aprendizado para a vida” e uma filosofia. “A gente treina diariamente, é uma coisa para transformação. A gente carrega essa bandeira e acredita que pode conseguir viver mesmo da arte”, afirma o jovem de 19 anos, desde os 6 na capoeira. Para ele, o principal desafio é “acabar com o preconceito, a discriminação.”

Recursos

O presidente da Fundação Internacional de Capoeira de Angola (Fica), Cinézio Peçanha, conhecido como mestre Cobra Mansa, defende que é preciso dar condições para os grupos se fortalecerem. “Quantos mestres não têm espaço para dar aula de capoeira? Quantos mestres muitas vezes precisam de instrumentos para fazer trabalho em uma escola? Por que não se faz fórum para instrumentalizar o capoeirista? Falam: ‘Vai ter um edital’. Aí eu pergunto: Quantos capoeiristas sabem inscrever um projeto? Então tem que fazer uma oficina de capacitação para pessoas que querem aprender a fazer projetos”, exemplifica.

Patrimônio da Humanidade

Em novembro de 2014, a roda de capoeira se uniu ao samba do Recôncavo Baiano e ao frevo pernambucano ao conquistar o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Com o registro, a capoeira ganhou mais respaldo para receber recursos públicos. Ao inscrever a prática, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional orçou em mais de R$ 2 milhões as atividades de difusão da modalidade.

Mestra Janja, que é professora da Universidade Federal da Bahia, concorda que o reconhecimento não deve ser apenas um título. “Estamos num momento de, a partir desse registro pela Unesco, promovermos aqui as reflexões de como pensar a capoeira no exterior.”

(Da Agência Brasil)

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Assuntos Brasília, capoeira, cultura, debate, patrimônio imaterial, Regulamentação
Valmir Lima 29 de julho de 2015
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