Da Redação
A atriz Cacau Protásio, a Terezinha do ‘Vai que Cola’ e mais quatro bailarinos sofreram ataques racistas e homofóbicos de bombeiros do Rio de Janeiro. O caso aconteceu nas gravações do filme Juntos e Enrolados, no Quartel-Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio.
Em uma das cenas, Cacau e os bailarinos usam a farda da corporação durante uma apresentação de dança. No filme, o momento é, na verdade, o sonho de um dos comandantes.
Um sargento que estava nos bastidores gravou um áudio dizendo as seguintes ofensas: “Olha a vergonha no pátio do quartel central. Essa mulher do Vai que Cola, aquela gorda, colocou a farda e botou os dançarinos viados com roupa de bombeiro. Isso é um esculacho, rapaz. Qual é a desse comandante? Vai deixar uma p… dessas no pátio do quartel?”. O registro, divulgado pelo colunista Leo Dias, do Uol, foi enviado a um grupo de Whatsapp.
Em nota oficial, a assessoria de Imprensa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro informou que “não compactua com qualquer ato discriminatório. A corporação se solidariza com a atriz Cacau Protásio e já abriu procedimento interno para identificar o(s) militar(es) e apurar a conduta. O CBMERJ reforça o seu compromisso com a população de ‘Vida Alheia e Riquezas Salvar’ independente de cor, gênero, raça ou qualquer outra distinção. Os atos divulgados não representam a corporação centenária que, por anos seguidos, é considerada a instituição mais confiável do Brasil.”.
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