Da Redação
MANAUS – O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) manterá a liberação de empréstimo para obras do Prosamim (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus) até dezembro de 2020 devido à capacidade de pagamento do Governo do Amazonas, informou a Sefaz (Secretaria de Fazenda do Amazonas).
Uma das etapas do Prosamim, no Igarapé do 40, zona sul de Manaus, custará R$ 36 milhões em indenizações para retirar moradores da área. Outros R$ 9,7 milhões serão gastos em obras de revitalização. Custo início do novo trecho está estimado em R$ 70 milhões. O BID entra com 70% e o governo do Estado com os 30% restantes.
A liberação do dinheiro foi anunciada em reunião semestral de avaliação do programa, em Brasília. A revisão de carteira é uma reunião estratégica para que o governo do Estado, através da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), demonstre os avanços do Prosamim e o cumprimento do calendário de obras para que sejam concluídas no prazo previsto.
O coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, afirma que a prorrogação do prazo irá garantir todas as obras e ações de desapropriação e de reassentamento previstas no Prosamim III. “A prorrogação demonstra que o BID e o Governo Federal, que é quem autoriza os empréstimos junto ao banco, acreditam na capacidade de execução das obras do Prosamim realizadas pelo Governo do Amazonas. Acabamos de encerrar o ProsaiMaués, e o governador Wilson Lima já sinaliza levar o programa para outros municípios do Estado”, afirmou.
O Prosamim foi implantado em 2009 e já custou R$ 1,5 bilhão em empréstimos para construção de condomínios residenciais e reurbanização nos igarapés de Manaus.