Da Redação
MANAUS – O promotor de Justiça Sylvio Henrique Duque Estrada afirmou que ganhos financeiros com a destruição de florestas não pode compensar a responsabilização do infrator na Justiça pelos crimes praticados. A manifestação foi ao prefeito de Lábrea, Gean Barros (MDB), nesta quinta-feira (15), em reunião para discutir ações contra desmatamento no Sul do Amazonas
“É importante fazer com que o benefício auferido com a prática não compense o risco de tornar-se réu em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público”, disse Estrada.
O promotor defendeu o debate acerca da criação de unidades de conservação sobre áreas localizadas no chamado “arco do desmatamento” e que, atualmente, não têm proteção. Ele citou extensa faixa de terra que se estende pelos municípios de Lábrea, Boca do Acre e Pauini, que, segundo o Governo do Amazonas, são onde estão as maiores taxas de destruição.