
Da Redação
MANAUS – Em abril, a produção industrial amazonense, na comparação com o mês imediatamente anterior, diminuiu -1,2%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a segunda queda seguida e quinta taxa mais elevada entre as unidades da federação pesquisadas. A média nacional ficou em 0,3%. Entre os estados, o melhor desempenho foi de Pernambuco com 8,3% e o pior foi o Pará -30,3%.
Por outro lado, na comparação com abril 2018, o setor industrial registrou aumento de 4,0% em abril de 2019, com 5 dos 10 locais pesquisados registrando resultados positivos, ocasionando o crescimento significativo no mês. No indicador acumulado para o período janeiro-abril de 2019, frente a igual período do ano anterior, verificou-se uma melhora, mas ainda em situação negativa (-3,0%). O acumulado nos últimos 12 meses, registrou variação negativa de 2,7% em abril de 2019, subindo um pouco em relação ao mês anterior (-2,1%).
Bebidas (42,8%), Maquinas e equipamentos (42,1%) Produtos de metal (12,4%), Derivados de Petróleo (1,5%) e Industria Extrativa (0,5%) foram as atividade que contribuíram positivamente, com os seguintes produtos: preparação e xarope e refrigerantes; ar condicionados e terminais de auto atendimento; aparelhos e barbear e artefatos de ferro e aço; gasolina e óleo diesel; e gás natural.
Por outro lado, Impressão reprodução e gravações (-62,9%), Maquinas aparelhos e materiais elétricos (-19,2%), Informática e eletrônicos (-9,2%), Borracha e plástico (-4%) e outros equipamentos de transporte (-0,5%). Com os seguintes produtos em queda: impressão para uso industrial; disjuntores, conversores, condutores e alarmes; relógios e decodificadores; garrafas plásticas, sacolas e chapas; e motocicletas.
Além de Pará e Espírito Santo, os estados que ficaram com taxas negativas foram Rio de Janeiro (-4,5%), Goiás (-1,4%) e Amazonas (-1,2%). A pesquisa mostrou também que 10 dos 15 locais aumentaram a produção em abril, com destaque para Pernambuco (8,3%), Bahia (7,4%), Região Nordeste (6,1%) e Mato Grosso (5,1%), que reverteram o comportamento negativo de março.
São Paulo, principal parque industrial do país, teve alta de 2,4%, a mais intensa desde junho de 2018, influenciada pelo setor de veículos.