Da Redação
MANAUS – De janeiro a setembro de 2019, a Polícia Militar do Amazonas apreendeu 446 quilos de carne de caça em ações pelo estado por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAM), que atua no combate a esses crimes. O volume de apreensões cresceu 62,7%, e a maioria das apreensões ocorre em feiras, mercados e embarcações.
De acordo com informações do comandante do Batalhão, tenente-coronel Marlon Benfica, 120 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes ambientais foram detidas e conduzidas à Dema (Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). As prisões são referentes ao período de janeiro a agosto.
Ainda conforme informações do tenente-coronel, as carnes de caça mais apreendidas durante esse período foram as queixadas e as pacas. Na Dema, existe um cadastro de instituições que desenvolvem projetos socioassistenciais para receber doações do material que é apreendido. O material é entregue após análise comprovar as condições para consumo.
O tenente-coronel destaca, ainda, a proibição do exercício da caça, que sujeita os infratores a punições. “O artigo 29 é bem claro. Está na nossa Lei 9.605/1998, que é voltada para os crimes ambientais, e fala a respeito da proibição da caça de animais, sujeitando seus autores a penas de detenção e multas”, disse.