Da Redação
MANAUS – Neste sábado (19), o projeto Baluartes do Samba realizará sua estreia com uma homenagem a Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, na Casa Criativa Vila Vagalume 80 (Avenida Fernão Dias Paes Leme, 80, D. Pedro I). O evento iniciará às 20h com acesso de R$ 10,00.
O projeto Baluartes do Samba, idealizado pelo trombonista Anderson Bessa Mar, traz a ideia de misturar samba e história, relembrando e valorizando o repertório de clássicos dos grandes mestres do Samba e suas obras musicais.
“Considero Cartola um dos maiores poetas da História do Samba, um compositor magnífico, que traz uma história de vida pessoal que é um retrato fiel do povo brasileiro. Nomes como Cartola, Noel Rosa e Adoniran Barbosa são artistas que personificam a essência da música popular do nosso Brasil”, afirma Anderson.
Músico há 24 anos, Anderson, também conhecido no meio musical como Balú, começou a estudar música na banda do Colégio Militar. Aos 15 anos, trabalhou como trombonista em casas noturnas e bares na noite manauara.
Dono de uma musicalidade ímpar, passeia por diversos estilos musicais, do reggae ao brega, passando pelo Calipso e o Samba, tendo um extenso currículo de trabalhos em shows, gravações de cds e dvds com diversas bandas e artistas do Amazonas ao longo desses anos de música.
Trabalhou com nomes conhecidos no cenário manauara, como Banda Paixão, Nayra Rego, Jamaomanau, Frutos do pagode, Xiado da Xinela e tantos outros. Atualmente, além do Projeto Baluartes do Samba, também faz parte da banda Cabocrioulo.
Sobre Cartola
Angenor de Oliveira (Cartola) é um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira. Poeta de imensurável talento e autor de sambas memoráveis, deixou uma acervo de grandes sucessos. Se vivo, completaria 111 anos. Por todos esses anos, Cartola é homenageado, cantado e reverenciado nas rodas de sambas.
Sobre a Vila Vagalume
Administrada por artistas da música, teatro e dança, a casa é um espaço de vivência coletiva com a missão de utilizar de forma consciente dos recursos naturais, comprometida com a reciclagem, reutilizando itens que iriam para o lixo, dando um novo destino a eles.
A Casa oferece oportunidade para artistas apresentarem seus projetos, especialmente os que estão no início da caminhada artística. A programação é composta por rodas de conversas sobre assuntos pertinentes à sociedade, propondo reflexão e consciência, além de apresentações musicais, oficinas, exposições etc.
Como diferencial, a Vila oferece uma experiência com a culinária vegana, no modelo slow food, em que cada refeição é preparada no dia, com alimentos frescos e energia nova, tendo um cardápio variado e acessível. A casa abre às terças, quintas e sábados, sempre às 18h.