A empresa brasileira já solicitou reajuste ao governo, mas a meta de inflação está adiando o aumento
A queda de braço entre governo e Petrobras em torno do aumento de preços dos combustíveis deve terminar até dezembro. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo de hoje, a data é defendida pelo governo como estratégia para evitar que a inflação supere a meta do Planalto de 6,5% este ano.
A Petrobras defende um reajuste imediato e especialistas ouvidos por Bergamo apostam que ele vêm ainda este mês. “Apesar da possibilidade, há economistas e consultorias no mercado que apostam num reajuste já para outubro, numa eventual janela de inflação em queda. As apostas situam o aumento entre 4% e 5% na bomba.”, escreveu a colunista da Folha.
A pressão da Petrobras por reajuste foi potencializada com o aumento do dólar nos últimos meses, porque a empresa compra combustível no exterior para abastecer o mercado brasileiro.
Produção em alta
A Petrobras informou, na semana passada, que a produção de petróleo (óleo, mais líquido de gás natural – LGN) de todos os campos da Petrobras no Brasil, em agosto, atingiu a média de 1 milhão 908 mil barris por dia (bpd). Esse volume é 1,1% acima da média produzida no mês anterior (1 milhão 888 mil bpd). Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, a produção exclusiva de petróleo no Brasil chegou a 1 milhão 971 mil bpd, indicando um aumento de 1,3% em relação a julho.