Já estamos em 2022, o ano novo chegou. Como sempre, a maioria das pessoas tem esperanças de mudanças na sua vida e na sociedade. É o ano da eleição e há expectativas de grandes mudanças no Brasil.
No final do ano passado, as retrospectivas apresentadas pelos meios de comunicação mostraram o sofrimento da população ao longo de 2021: as milhares de mortes por Covid, a deficiência do sistema de saúde, o aumento do custo de vida e do desemprego, a volta da fome e da miséria, o aumento do desmatamento e da violência contra as mulheres e jovens, a grande enchente e as intensas chuvas Brasil afora.
A Covid já levou mais de 600 mil pessoas no Brasil e mais de 13 mil no Amazonas. A CPI da Covid-19 no Senado Federal mostrou o descaso, a omissão e as ações criminosas do Governo Federal que causaram tantas mortes. A falta de oxigênio e de UTI mostraram como o sistema de saúde público é importante. Mas necessita de recursos. Na prática, tanto no Brasil quanto no Amazonas, a terceirização, a redução de recursos orçamentários e a privatização da saúde estão tirando o direito à saúde de milhões de brasileiros.
A inflação de mais de 10% ao ano; o desemprego de mais de 14 milhões de pessoas; o salário-mínimo sem reajuste real; a volta da fome, com 19 milhões de pessoas sem comida, muitos catando ossos e restos de peixe; a insegurança alimentar de mais de 100 milhões; o alto custo de vida, com o aumento de preços de alimentos, de transporte e moradia; e os reajustes absurdos e preços da gasolina, gás de cozinha e da energia empobreceram a população e é a marca do atual governo Bolsonaro.
Os indicadores de aumento do desmatamento na Amazônia alarmaram o mundo todo; sem fiscalização e controle, os garimpos ilegais estão tomando conta dos rios do Amazonas e de Roraima, além de invasões de terras indígenas; a violência contra os indígenas e contra trabalhadores do campo são denunciados pelo CIMI e pela CPT; a violência também crescente contra as mulheres, os jovens e contra LGBTQI+ mostram um Brasil com retrocessos na cidadania do povo e ansiando mudanças.
A grande enchente do Amazonas e as intensas chuvas na Bahia e outros estados, com os estragos, prejuízos e mortes, mostram como o Estado está desarticulado e despreparado para dar atenção às vítimas de desastres naturais. É por falta de prioridade de recursos, mas também por descaso político.
A esperança para 2022 é de mudanças. Não é apenas é um desejo latente, mas algo concreto que pode ser materializado, por meio da cidadania, da participação e das eleições.
No geral, é fundamental que possa ser estimulado o senso de cidadania da população, o exercício dos direitos constitucionais. Tomar conhecimento e lutar pelos direitos fundamentais, sociais, econômicos e políticos. Precisamos conhecer mais sobre o funcionamento da estrutura do Estado, dos poderes, das instâncias administrativas, do papel de cada órgão público, dos administradores, dos parlamentares.
O cidadão que conhece direitos, também participa. A participação e o controle social são instrumentos de cidadania. A população precisa ser ouvida sobre os gastos públicos, as obras, os contratos; a transparência dos gastos não pode ser apenas palavras como princípio constitucional.
Mas é o processo eleitoral que mais envolve a população. A esperança é que as eleições de 2022, para presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais, não sejam apenas para a escolha de nomes, mas também de projetos, de propostas, de práticas éticas, que olhem os mais pobres, os desempregados, que garanta ao menos alimentação, dignidade, moradia, os direitos básicos, atualmente, negados à ampla maioria da população.
No Brasil, a possível volta de Lula é o sinal de mudança e esperança mais palpável. Diz Lula: “vamos fazer mais e melhor”. Sim, precisa. O Brasil está enfermo, está desacreditado, está sofrendo. O povo precisa de carinho, respeito, cuidado, atenção, direitos. É possível.
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