Por Vívian Oliveira, do ATUAL
MANAUS – A artista visual Deborah Erê ensina técnicas de graffiti neste sábado (17), a partir de 14h, em Manaus. O curso será na Casa da Sereia e o número de vagas é limitado a 10. O interessado deve preencher o formulário disponibilizado na internet e pagar taxa de R$ 150. O valor inclui o material para a oficina.
Cada participante terá o direito de usar base acrílica (tinta), bisnagas de corantes, sprays de várias cores, rolos e pincéis. “A atividade é para atender o pedido do público que vinha cobrando há um bom tempo pelo perfil da Casa da Sereia. E o objetivo é incentivar as pessoas que têm vontade de aprender as técnicas para fazer um graffiti no muro. Quero estimular aqueles que sonham em ser grafiteiros e está faltando coragem para começar. Esse encontro é uma oportunidade para fazermos esse trabalho juntos”, disse Deborah Erê.
Os participantes da oficina terão um espaço de 4m² em um muro para treinar as habilidades. “Se a pessoa não dominar o desenho, se não tiver um esboço, eu a oriento e a gente vai desenvolvendo junto. O que eles quiserem fazer eu vou ensinar. Vou propor técnicas em cima da ideia de cada participante. Pela quantidade de vagas, é possível dar atenção para todos”, explicou a artista.
Sobre Deborah e a Casa da Sereia
Deborah Erê é natural de São Caetano do Sul, interior de São Paulo, onde começou a fazer graffiti em 2013. Veio pra Manaus em 2014 para estudar Artes na Ufam (Universidade Federal do Amazonas). A artista também é professora em escola de ensino público.
Em 2019, abriu a Casa da Sereia com atividades de música, artes plásticas, ateliê, estúdio de tatuagem e gastronomia. No começo da pandemia de Covid-19 em 2020 o espaço cultural foi temporariamente desativado.
Em julho de 2022, em parceria com o designer de moda Ramon Alada, a Casa reabriu as portas no Centro histórico de Manaus, próximo ao Largo São Sebastião. “Nós somos resistência da cultura alternativa lá no Centro, perto do Largo São Sebastião, onde tudo acontece. A Casa tem diversas linguagens artísticas para mostrar e também um espaço dedicado ao estudo das artes, com livros que esmiúçam técnicas. Para mim, é importante ocupar esse lugar no Centro, que é multicultural”, disse.