Da Redação
MANAUS – Com mandato até 2020, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), pretende deixar para os sucessores um plano estratégico com projetos para serem executados até 2030. A intenção de pensar o futuro é conciliar o que pode ser feito com o que se tem para gastar. Não há, ainda, propostas de serviços públicos futuros. A única coisa concreta é a criação do comitê que irá elaborar o Planejamento Estratégico 2018-2030 e o Plano Plurianual do Município (PPA), sob a coordenação das secretarias municipais de Administração, Planejamento e Gestão (Semad) e Finanças, Controle Interno e Tecnologia da Informação (Semef).
“O planejamento estratégico vai subsidiar a elaboração das previsões orçamentárias em longo prazo. Enquanto o planejamento será elaborado de 2018 a 2030, prevendo a Manaus dos próximos anos e atuação da Prefeitura com foco no futuro, o PPA vai trabalhando em função desses planejamentos de futuro, visando a um crescimento ordenado e focado para a cidade”, explicou a secretária de Administração, Luiza Bessa Rebelo.
Conforme o secretário de Finanças, Lourival Praia, conseguir fazer um planejamento de médio e longo prazo é um grande avanço na questão orçamentária. “Pela primeira vez será criado um sistema de gestão estratégica, um modelo de gestão ligado diretamente à gestão financeira e orçamentária da despesa”, disse.
Essa estratégia consiste, segundo Praia, em identificar os pontos fortes e fracos da estrutura municipal e construir uma visão de futuro de modo totalmente integrado com a real capacidade de gasto.
“A gente quer intervir sobre o futuro dizendo que a cidade merece um enorme cuidado de ser planejada com vistas pelo menos a esse horizonte de 2030. É a introdução da ideia de planejamento a longo prazo que estava há muito tempo afastada da cidade de Manaus”, disse o prefeito Arthur Neto.