Por Jullie Pereira,da Redação
MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, retirou a obrigatoriedade das empresas de ônibus de cumprirem medidas de higiene ao revogar o decreto nº 4.811, de 22 de abril, que obrigava o cumprimento de medidas de prevenção contra a contaminação pelo novo coronavírus. A determinação foi publicada no Diário Oficial dessa segunda-feira, 6.
Pelo decreto, os motoristas eram obrigados a fiscalizar o número de passageiros dentro dos veículos e ainda que as viagens fossem feitas sem exceder a capacidade de passageiros sentados.
Outra medida revogada foi a possibilidade de trafegar com as janelas e alçapões dos tetos abertos. O prefeito justificou que o plano de reabertura gradual da economia, do governador Wilson Lima, considera a queda no risco de contaminação.
“Considerando o Decreto Estadual nº 42.330, de 28 de maio de 2020, que dispõe sobre medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, e que determina o cronograma de retomada progressiva das atividades econômicas no âmbito do Município de Manaus”, diz o novo decreto de revogação.
Virgílio Neto está em São Paulo em Manaus para onde foi transferido para tratamento no Hospital Sírio-Libanês para se recuperar da Covid-19.
No seu perfil do Twitter, o prefeito se queixou das críticas que recebeu por ter ido procurar atendimento médico em outro estado e relembrou seus seguidores que outros políticos como o ex-governador Amazonino Mendes e os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz também costumam se tratar em São Paulo.
“Estranho não estranharem que o ex-governador Amazonino Mendes pegou UTI aérea, dirigindo exitosamente ao hospital Sírio-Libanês, ao qual, por exemplo, os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz recorrem mais que frequentemente”, disse em postagem.
O prefeito também informou que pelo andar do tratamento, “tudo indica” que está chegando ao fim e sua opção por viajar se deu pela necessidade de realizar outros exames no local.
Veja a revogação que foi publicada no Diário Oficial: