AMAZONAS ATUAL
sábado, 16 janeiro, 2021
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Alfredo Lopes
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Eduardo Costa
    • Gina Moraes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Oreni Braga
    • Patricia Portugal Benfica
    • Paulo Haddad
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sando Breval
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Alfredo Lopes
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Eduardo Costa
    • Gina Moraes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Oreni Braga
    • Patricia Portugal Benfica
    • Paulo Haddad
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sando Breval
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Inicial Política

Aras manda recolher ofícios de procuradores ao governo Bolsonaro, e categoria reage

14 de abril de 2020
no Política
0
CompartilharTweetEnviar
PUBLICIDADE
Procurador Augusto Aras é acusado de ignorar a Constituição em relação à independência dos procuradores (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
Por Fábio Fabrini, da Folhapress

BRASÍLIA – Integrantes do MPF (Ministério Público Federal) acusaram nesta terça-feira, 14, o procurador-geral da República, Augusto Aras, de editar medida que interfere na autonomia deles para fazer ao governo federal recomendações relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

As críticas partiram da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) e de 24 dos 27 membros do Giac (Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19), criado pelo próprio Aras para coordenar ações da PGR (Procuradoria-Geral da República) durante a crise sanitária.

Na última quarta-feira, 8, o procurador-geral expediu 20 ofícios aos ministros do governo, entre eles Luiz Henrique Mandetta (Saúde), solicitando que devolvessem à PGR, sem resposta, as recomendações feitas por procuradores de outras instâncias do MPF aos órgãos executivos das pastas.

Uma das justificativas apresentadas foi a de assegurar unidade nas manifestações.
Por lei, os integrantes do MPF nas diversas instâncias têm independência para atuar e, inclusive, enviar advertências ou propostas aos gestores públicos. Eles podem fazer isso diretamente, exceto quando os destinatários são autoridades como o presidente ou o vice-presidente da República, congressistas, ministros de tribunal superior ou de Estado.

Nesses casos, os documentos devem ser encaminhados ao procurador-geral, que tem competência para a comunicação.

Nos ofícios, Aras alega que recomendações de procuradores da República têm sendo dirigidas a diversos órgãos executivos dos ministérios, “cobrando a prática de atos de gestão que se encontram na esfera de atribuição dos titulares das respectivas pastas”.

Diante disso, requer o despacho dos documentos ao Giac para “exame da matérias”, “preservando-se as atribuições dos órgãos superiores do Ministério Público Federal”.

Os próprios integrantes do gabinete integrado reagiram. Na nota desta terça, eles afirmam que “não participaram de qualquer discussão ou deliberação” para adoção da medida, “não tendo sido sequer comunicados formalmente” da expedição dos ofícios.

“Manifestamos discordância à medida adotada, porque representa grave ofensa ao princípio institucional da independência funcional [dos procuradores] e ao seu consectário princípio do procurador natural, na medida em que obsta o exercício pleno e independente das atribuições dos membros, exercidas sem subordinação e vinculadas apenas à Constituição, às leis e a nossas consciências jurídicas”, diz o texto.

Os integrantes do Giac ressaltam que “inexiste sujeição hierárquica entre os membros do Ministério Público e o chefe da instituição [Aras], exceção feita ao âmbito administrativo, sem qualquer chance de que a relação hierarquizada se estenda à seara técnico-funcional, razão pela qual se mostra inadmissível o reexame de recomendações expedidas pelos membros do MPF”.

A ANPR informou que tentará derrubar a medida de Aras na Justiça.

Em nota, a entidade reclama que o eventual reexame de recomendações é “flagrante violação à garantia constitucional da independência funcional”, garantida aos integrantes do MPF pela Constituição.

“A ciência de eventual irregularidade praticada por membro do Ministério Público ensejaria o encaminhamento da notícia, com todos os dados possíveis, à Corregedoria e não legitima a solicitação genérica de devolução de recomendações expedidas por membros do MPF para reanálise de seu teor”, argumenta a associação.

O princípio institucional da unidade do MP, diz o texto, “não pode inviabilizar e tornar nulo o princípio constitucional da independência funcional, sob pena de cercear e inviabilizar a livre atuação dos membros do MPF”.

Aras tem tido embates com seus pares por arquivar pedidos de providências contra declarações do presidente Jair Bolsonaro durante a epidemia. Ele foi indicado pelo mandatário ao cargo no ano passado, sem disputar eleição interna da categoria, na qual se forma uma lista tríplice de nomes sugeridos ao Planalto.

Sobre as críticas de suposta omissão, o procurador-geral sustenta que “tem buscado resultados em iniciativas concretas para enfrentar a pandemia e ajudar a salvar vidas, sem participar de disputas político-partidárias e sem buscar protagonismo político no meio de uma pandemia”.

A PGR divulgou nota nesta terça afirmando que, “diferentemente do que tem sido divulgado, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu que não caracteriza violação à independência funcional a recusa do procurador-geral de enviar recomendação às autoridades relacionadas em lei”.

“A medida é compatível com a independência funcional de todos os membros do Ministério Público ao tempo que valoriza a unidade institucional”, justificou a PGR.

“Trata-se de preservar as atribuições do procurador-geral da República, que, nos termos do artigo 8º da Lei Complementar 75/1993, é quem tem atribuição para fazer recomendações cujo conteúdo demande providências de autoridades como ministros de Estado.”

A providência de enviar os ofícios a 20 ministérios, segundo o órgão, foi adotada após informações de que as pastas receberam “centenas de recomendações endereçadas aos respectivos secretários, mas que, na verdade, exigiam atuação dos ministros”.

Tal situação, segue o comunicado, “fere a lei e embaraça a atividade-fim dos órgãos que estão empenhados no combate à Covid-19”.

Assuntos: Augusto Arasgoverno Bolsonaroprocuradores
CompartilharTweetEnviar
PUBLICIDADE

VejaNotícias

Jair Bolsonaro
Política

Oposição apresenta novo pedido de impeachment de Bolsonaro por crise em Manaus

15 de janeiro de 2021
Deputado Rodrigo Maia apelou ao STF contra ações da oposição (Foto: Luís Macedo/Agência Câmara)
Política

Maia diz que vai pedir convocação de comissão do Congresso para discutir colapso do AM

15 de janeiro de 2021
Alessandra e Saullo afirmam que PEC foi aprovada ‘de forma fraudulenta, autoritária e ilegal’
Política

Podemos recorre ao STF para anular eleição na Assembleia Legislativa do Amazonas

15 de janeiro de 2021
Luíza Erundina diz que a nova Câmara é formada por filhos de velhos políticos (Foto: José Cruz/ABr)
Política

PSOL lança Erundina à presidência da Câmara e nanicos entram na disputa

15 de janeiro de 2021
MP que autoriza pagamento antecipado em licitações é aprovada pela Câmara
Política

Crise da Covid em Manaus eleva pressão por volta do Congresso no recesso

15 de janeiro de 2021
Paulo Guedes, ministro da economia
Política

Eleição na Câmara pode derrubar indicada de Guedes para cargo na Susep

15 de janeiro de 2021
Gutierrez: todas as empreiteiras pagavam propina
Política

Descentralização da Lava Jato esbarra em falta de estrutura dos Gaecos

15 de janeiro de 2021
Plenário da ALE: propostas de CPI, mas sem investigação (Foto: Danilo Mello/ALE-AM)
Política

Juiz suspende aumento de verba de gabinete e do cotão para deputados no Amazonas

15 de janeiro de 2021
‘Fizemos nossa parte’, diz Bolsonaro em meio à falta de oxigênio em Manaus
Política

‘Fizemos nossa parte’, diz Bolsonaro em meio à falta de oxigênio em Manaus

15 de janeiro de 2021
Luciano Huck é visto como potencial candidato à Presidência em 2022 (Foto: Divulgação)
Política

Luciano Huck convoca panelaço #BrasilSufocado contra governo Bolsonaro

15 de janeiro de 2021
Exibir mais notícias
Próxima notícia
Com mais três registros no interior, Amazonas já tem 229 casos de coronavírus

Centro de triagem fará testes de Covid-19 em profissionais da Saúde em Manaus

Um grupo de índios Warao está alojado em abrigo do Estado na zona leste de Manaus (Foto: MPF/Divulgação)

Criança indígena venezuelana é confirmada com coronavírus em Manaus

Polícia Civil do Amazonas usa drones para monitorar ‘áreas vermelhas’

Drone com alto falante alertará pessoas para evitar aglomerações no Rio

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

AMAZONAS ATUAL

© 2020 Amazonas Atual Comunicação

Navigate Site

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos

Siga-nos

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Alfredo Lopes
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Eduardo Costa
    • Gina Moraes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Oreni Braga
    • Patricia Portugal Benfica
    • Paulo Haddad
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sando Breval
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos

© 2020 Amazonas Atual Comunicação