
Da Redação
MANAUS – Candidatos aprovados nos concursos de 2018 do Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas) e da Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) cobraram do TCE (Tribunal de Contas do Amazonas) na manhã desta quarta-feira, 12, termo que viabiliza a contratação. O protesto dificultou o trânsito na Avenida Efigênio Salles, zona centro-sul de Manaus.
Patrick Monteiro, 23, aprovado para o cargo de engenheiro agrônomo do Idam, afirma que o objetivo é conseguir um termo de ajustamento de gestão. “Por meio do TCE é possível fazer um termo de ajustamento de gestão. Nesse termo eles (conselheiros) propõem estratégias em que o órgão vai adotar para conseguir viabilizar essa convocação porque, no caso que nós temos hoje, segundo o governo, é um problema fiscal”, disse.

O concurso do Idam foi anunciado em dezembro de 2018 para preencher 227 vagas e formação de cadastro de reserva para cargos de nível fundamental, médio e superior. O resultado foi divulgado em junho de 2019.
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O da Seduc foi realizado em 2018 e homologado em 2019. Foram classificados 6.737 candidatos, dos quais 4.787 são para o cargo de professor na capital e no interior.
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Em janeiro deste ano os concursados protestaram contra a falta de previsão para a contratação. Na ocasião, o governador Wilson Lima disse que a convocação ocorrerá quando houver redução do limite da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e que convocações já aconteceram e algumas foram interrompidas por conta da pandemia.
Os manifestantes dizem não estar satisfeitos com a resposta dada pelo governo. “Mesmo tendo um estado de calamidade pública e mesmo tendo um decreto estadual de contenção de gastos que fala que o Governo não pode renovar contratos, mesmo assim os contratos estão sendo renovados. E esses contratos preveem que sejam executadas as mesmas atividades que os concursados exerceriam”, critica Patrick Monteiro.
Confira a manifestação.
(Colaboraram Jullie Pereira e Murilo Rodrigues)