Por Teófilo Benarrós de Mesquita, do ATUAL
MANAUS – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 57,1% dos manauaras, mostra pesquisa do Ipen (Instituto de Pesquisa do Norte). A sondagem ocorreu entre os dias 11 e 18 de setembro. O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), tem aprovação de 62,8% do público na capital.
A aceitação de Lula nove meses após o início do terceiro mandato à frente da Presidência da República é maior do que a votação recebida em Manaus nos dois turnos da eleição presidencial de 2022.
No primeiro turno Lula teve 37,02% dos votos e ficou atrás do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), o mais votado em Manaus. No segundo turno, Bolsonaro aumentou a votação para 61,28%, enquanto Lula ganhou apenas 1,70% e obteve 38,72% dos votos dos manauaras.
Wilson Lima também melhorou seu desempenho. A aceitação de 62,8% é superior à votação do primeiro (42,82%) e segundo turnos (56,65%) da eleição de 2022.
O governador do Amazonas teve conceito “ótimo” de 10,2% dos entrevistados, “bom” de 25,40% e “regular” de 37,2%. Dos que desaprovam Wilson Lima, 7,4% consideram a gestão “ruim” e 18,4% “péssima”, que somados representam 25,8%. Não souberam avaliar o governador 1,4% das pessoas escutadas pelo Ipen.
Os números de aprovação de Lula são 15,3% de “ótimo”, 16,9% “bom” e 24,9% “regular”. A desaprovação do presidente é de 40,6%, sendo 10% “ruim” e 30,6% “péssimo”. Entre os entrevistados, 2,3% não souberam avaliar o governo Lula.
Wilson Lima teve melhor avaliação nas zonas norte, leste e sul, com conceito “ótimo” de 12,6%, 11,1% e 10%, respectivamente. Na centro-sul Lima teve menor aprovação (4%) e maior desaprovação (28%). O governador tem melhor aceitação entre o público pesquisado de menor escolaridade (18,1%) e maior rejeição dos entrevistados com curso superior, completo ou incompleto (24,7%).
Os melhores conceitos “ótimo” de Lula foram obtidos nas zonas leste (19,4%), sul (18,8%) e norte (16,1%). A avaliação como “péssimo” governo foi maior nas regiôes centro-oeste e centro-sul, as duas com 38,7% de citações. O presidente é melhor avaliado pelos entrevistados com menor escolaridade (25,7%) e pior desempenho entre os que possuem curso superior, completo ou incompleto (39,8%)