Do ATUAL
MANAUS – O candidato a prefeito de Manaus Amom Mandel (Cidadania) afirmou nesta sexta-feira (23), em entrevista a uma rádio local, que, se for eleito, vai instituir um secretariado com doutores e com “pessoas que já tenham ocupado cargos na gestão pública”.
“Vamos pegar as pessoas experiente e que tenham competência técnica para isso. Tanto pessoas que já tenham ocupado cargos na gestão pública, não necessariamente de secretários, quanto as pessoas que nos ajudaram no plano de governo, que são doutores e pós-doutores da Universidade Federal do Amazonas e Universidade do Estado do Amazonas. Eles vão compor o quatro técnico de secretários na Prefeitura de Manaus”, afirmou Amom.
Questionado sobre o fato de ser jovem, com 23 anos, Amom disse se inspira no prefeito de Recife (PE), João Campos (PSB), que foi eleito para o cargo em 2020, aos 27 anos. Na eleição deste ano, João tem alto índice de aprovação na capital pernambucana. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) aponta que ele tem 76% das intenções de votos contra 6% do segundo colocado, Gilson Machado (PL).
“A gente tem exemplo de uma pessoa muito competente, que é o João Campos, em Recife. Deve ser reeleito no primeiro turno, foi o prefeito mais jovem das história das capitais e agora é um também um dos mais aprovados e que mais se destacam”, disse Amom.
“É meu amigo, eu estive lá. Pegamos muito da gestão dele, de Recife, para o nosso plano de governo aqui em Manaus. Ele pegou Recife em um período muito difícil, destruído, mas fez muita coisa lá, assim como nós vamos fazer aqui em Manaus”, completou.
Em Manaus, Amom desponta como o favorito para disputar o segundo turno com o atual prefeito, David Almeida (Avante). Levantamento da EAS Consultoria e Estatística divulgada na quinta-feira (22) mostra o prefeito com 31,10% e o deputado com 23,50%. O terceiro colocado, deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), aparece com 13,10%.
Amom também falou sobre as denúncias que fez na Polícia Federal contra membros da SSP-AM (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas) por suspeita de envolvimento com organizações criminosas. Ele mostrou os ofícios enviados ao procurador-geral da República, Paulo Gonet.
“Em dezembro, eu estive com o superintendente e entreguei pessoal para ele, mas não só para ele. Em janeiro, eu fiz essa denúncia diretamente à Procuradoria-Geral da República, à PGR. Temos todos os protocolos”, afirmou o deputado.