MANAUS – O Esquadrão Anti-Bomba da Polícia Militar está, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 15, vasculhando duas unidades da UEA (Universidade do Estado do Amazonas), depois de servidores receberem telefonemas anônimos anunciando a existência de bombas nos locais. Alunos e funcionários da Escola Superior de Ciências da Saúde, no bairro cachoeirinha, zona sul, e da Escola Normal Superior, na chapada, zona centro-sul, foram orientados a deixar as unidades.
De acordo com informações da assessorai de comunicação da UEA, até as 10h, os policiais que faziam a varredura nos prédios não haviam encontrado qualquer vestígio de bomba. A previsão do Esquadrão Anti-Bomba é de que no prédio da Saúde, na Cachoeirinha, os trabalhos sejam concluídos até às 14h. A PM não deu previsão para o segundo prédio.
A assessoria da UEA informou que os telefonemas foram dados para as secretarias das duas unidades. O primeiro, por volta de 8h10, foi para a secretaria da Escola Normal Superior, que fica na esquina das avenidas Darcy Vargas e Djalma Batista. Por volta de 8h30, outro telefonema foi atendido pela secretaria da Escola de Superior de Ciências da Saúde.
De acordo com a assessoria Amanda Mota, na unidade de Ciências da Saúde funciona um restaurante que serve, em média, mil refeições diárias. A comida já estava pronta e a UEA decidiu doá-la para uma instituição de caridade.
Desrespeito
O reitor da UEA, Cleinaldo Costa, se manifestou através da conta pessoal dele no Facebook. Ele considerou a ameaça de bomba um desrespeito à instituição. “Ameaça anônima de ‘bomba’ em duas Unidades da UEA é desrespeito, incivilidade e atraso de alguém que se incomoda com uma Universidade que quer apenas fazer o seu papel constitucional: formar cidadãos com qualidade e estar a serviço de nossa comunidade. A UEA é maior que qualquer atitude malévola ou irrefletida. A UEA somos todos nós!”, escreveu o reitor.
Cleinaldo Costa disse, ainda, que está em visita a todas as unidades da UEA e que as aulas serão retomadas assim que os prédios forem liberados. “Não nos causarão prejuízo acadêmico. As investigações já se iniciaram”, disse o reitor.