MANAUS – O ambiente do Brasil na COP26 foi de queimada. Bolsonaro pôs ‘fogo’ em jornalistas, em indígenas, no PT e na imagem do país, que anda meio encoberta pela fumaça da política ambiental entre líderes europeus.
Em Roma, na Cúpula do G 20, o ‘fogo amigo’ deixou o clima pesado. Bolsonaro se manteve longe de Glasgow. Evitou, assim, ficar no fogo cruzado dos ativistas ambientais.
Sem ambiente para explicar por que o Brasil não dá a mínima para meio ambiente, o presidente escapou de ser chamuscado por críticas contra a falta de política ambiental do seu governo. De volta ao Brasil, Bolsonaro encontrou terreno fértil para manter as bravatas de sempre de olho na reeleição.
As pesquisas de intenção de votos mostram que o presidente pode comer poeira, ou melhor, engolir fumaça nas urnas.