O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Augusto Barreto Rocha

Amazônia: cada um deve fazer seu papel

19 de agosto de 2019 Augusto Barreto Rocha
Compartilhar


No Brasil possuímos um problema severo na execução do papel. É muito frequente um baixo conforto e um baixo nível de aceitação naquilo que as pessoas fazem no momento. Converso com alunos em início de período e eles parecem tristes por serem “só” estudantes, como se isso fosse um demérito. Há um desconforto com o fato. Encontramos um amigo que não vemos faz algum tempo e perguntamos como vão as coisas e logo na sequência surge um advérbio: “vão bem, mas estou mudando…”. Há um baixo conforto e uma baixa aceitação naquilo que fazemos.

O mesmo acontece com quem executa papéis institucionais, pois a sociedade é a mesma. Estou aqui nesta posição, mas… Assim, vamos sendo estudantes parciais, que estão incomodados por serem “só” estudantes, técnicos que gostariam de ser analistas, analistas ou engenheiros júniores que não veem a hora de serem sêniores, sêniores que adorariam ser gerentes ou diretores e assim por diante. E quando os líderes chegam na posição de liderança, ficam com pavor de perder os cargos e funções, abstendo-se do sonho do passado.

Este padrão de comportamento passa também por grupos de pessoas em empresas privadas, instituições públicas etc. A pessoa é gerente, mas estuda para um concurso. Há um baixíssimo nível de aceitação sobre o que somos, o que fazemos e qual o nosso potencial. Garçons ou caixas de padaria atendem um cliente e ao mesmo tempo conversam com outras pessoas, com um baixíssimo nível de concentração na sua tarefa. O leitor muito provavelmente já constatou estes fatos ou, caso contrário, poderá começar a observar.



Este incômodo e ausência do momento presente é danoso. Temos um conjunto expressivo de instituições da sociedade que terminam não fazendo seu papel. Qual a instituição que deveria liderar as discussões sobre o desenvolvimento da Amazônia? Lógico que a Sudam. Qual a que deveria liderar as questões sobre pesquisa científica na região? O Inpa e as universidades federais, estaduais e privadas da região. Todavia, não é o que está se passando. Quem lidera as discussões são estrangeiros.

Precisamos com algum mínimo senso de urgência começar a realizar nossos papéis com integralidade, sob a pena de não sorvermos aquela oportunidade na qual estamos inseridos. Como disse certa vez o executivo Frank Maguire (ex-diretor da Fedex) analisando liderança: “líderes que não liderarem, professores não professam, como poderemos ter um futuro?” Há uma grande oportunidade na Amazônia, mas a Sudam, o Inpa e as universidades precisam começar a exercer com mais veemência e contundência os seus papéis, se não precisarão vir os estrangeiros nos dizer o que fazer. Se a pauta destas instituições for apenas dizer que o governo está errado e começarmos a brigar entre nós, haverá um ótimo clima para um comando externo.

Precisamos fazer o nosso papel, do garçom ao Presidente da República. Do Auxiliar de Serviços Gerais ao Presidente da Empresa Privada. Do Professor ao Reitor. Precisamos de uma nação total para encontrar o caminho do desenvolvimento. Enquanto formos cidadãos parciais em nossos papéis não nos encontraremos com o desenvolvimento. Precisamos de estudantes totais nas universidades, para que não sejamos ao final uma massa amorfa, sem sentimento e sem capacidade de realização. Ou seja, mais grave do que sermos pobres de recursos financeiros é sermos pobres na capacidade de pensar e realizar o presente. Sem presente nunca existirá futuro.


Augusto César Barreto Rocha é doutor em Engenharia de Transportes (COPPE/UFRJ), professor da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), diretor adjunto da FIEAM, onde é responsável pelas Coordenadorias de Infraestrutura, Transporte e Logística.

Os artigos publicados neste espaço são de responsabilidade do autor e nem sempre refletem a linha editorial do AMAZONAS ATUAL.

Notícias relacionadas

Incêndios na Amazônia atingem maior volume para junho em 15 anos

Vereadores de Manaus admitem ‘terra de ninguém’, mas repudiam Anitta

Ouse entender a operação logística no Amazonas

Garantido celebra a negritude e o combate ao racisno na segunda noite

Caprichoso leva ‘Amazônia-Aldeia: o brado do povo’ na segunda noite do festival

Assuntos Amazônia, Augusto César Barreto Rocha, preservação ambiental
Cleber Oliveira 19 de agosto de 2019
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Leia também

queimada incêndio amazônia
Dia a Dia

Incêndios na Amazônia atingem maior volume para junho em 15 anos

1 de julho de 2022
Política

Vereadores de Manaus admitem ‘terra de ninguém’, mas repudiam Anitta

29 de junho de 2022
Boi Garantido segunda noite
Variedades

Garantido celebra a negritude e o combate ao racisno na segunda noite

26 de junho de 2022
Boi Garantido
Variedades

Caprichoso leva ‘Amazônia-Aldeia: o brado do povo’ na segunda noite do festival

26 de junho de 2022

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?