Da Redação
MANAUS – O Amazonas registrou 2.781 casos de tuberculose no ano passado, uma redução de 3% em relação a 2015, informou o Ministério da Saúde. Apesar da diminuição, o Estado lidera os casos da doença no País. O número de mortes também aumentou, em 16,5%, no mesmo período, passando de 127 para 148, a maioria em Manaus. De acordo com Denise Arakaki, coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, o tratamento deve ser iniciado logo após o diagnóstico da doença.
“O tratamento está totalmente disponível pelo SUS, é gratuito, portanto, dura no mínimo seis meses. Algumas formas de tuberculose, como tuberculose cerebral, tuberculose óssea, demandam tempo mais prolongado de 12 meses de tratamento, mas em geral, na tuberculose pulmonar, 6 meses de tratamento são suficientes para considerarmos o indivíduo curado”, disse.
Ainda segundo Arakaki, as redes estaduais de saúde contêm orientações específicas para os profissionais que facilitam o atendimento aos pacientes. “Temos um guia de vigilância em saúde, com um capítulo específico para tuberculose: ‘O que nós devemos fazer para controlar a tuberculose? ’. Além disso, temos um manual de recomendações para o controle da tuberculose, que fala sobre diagnósticos, tratamentos, ações programáticas, recomendações sobre pesquisas e sociedade civil”.
O Brasil já anunciou um Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, um acordo global firmado com a Organização Mundial da Saúde. O objetivo é acabar com a doença até 2035. A meta é reduzir o número de 32 casos por 100 mil habitantes para 10 casos por 100 mil habitantes.