Da Redação
MANAUS – Em dez anos o Amazonas teve crescimento no número de empresas de serviços (37,3%) e de geração de empregos (13,2%). Porém, os salários caíram -9,53%, segundo a Pesquisa Anual de Serviços 2019 divulgada nesta quarta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A renda média mensal passou de R$ 2.090,00 para R$ 1.870,00.
A pesquisa analisa as características estruturais da atividade de serviços não financeiros no país e suas transformações, com dados sobre empresas, empregos, salários e receita bruta.
O segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares foi o que mais empregou em 2019, com 58.186 novos postos de trabalho – crescimento de 45,9%. O segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi responsável pela maior parte da receita bruta no Amazonas, com 46,1% de participação, o equivalente a R$ 9,1 bilhões.
A remuneração média mensal no entanto diminuiu de 2,1 salários mínimos pagos em 2010 para 1,9 em 2019. Em 2019 no Amazonas a atividade de prestação de serviços não financeiros reuniu 6.682 empresas ativas, responsáveis por empregar 126.675 pessoas, e pagarem R$ 3,06 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.
Apesar do resultado positivo e de ter se mantido com o melhor desempenho na Região Norte, o estado perdeu participação na receita bruta total caindo de 40,0% em 2010 para 38,2% em 2019. Já o Pará, o segundo Estado em participação na receita bruta de serviços do Norte do país, registrou alta (34,2%) entre 2010 e 2019.
O estado da região com maior perda na participação foi Rondônia, caindo de 9,7% em 2010 para 7,5%, em 2019, queda de 2,2 pontos percentuais.