MANAUS – O número de desempregados Amazonas subiu 0,1 ponto percentual, no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro, passando de 9,4% para 9,5% entre pessoas com 14 anos ou mais, aptas a trabalhar. Na prática, o número de pessoas desocupadas saltou de 157 mil, entre janeiro e março de 2015, para 160 mil, entre abril e junho, em um universo de 2,7 milhões de pessoas.
O dado coloca o Estado na 5 posição no ranking brasileiro, com uma das maiores taxas de desocupados. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Trimestral, divulgada nesta terça-feira, 25, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ainda conforme a pesquisa, na comparação com igual período do ano passado, quando o número de desempregados era de 137 mil, a variação no Estado foi de 1,2%. Entre os estados do Norte, o Amazonas fica com a segunda maior taxa atual de desocupação, perdendo apenas para o Amapá, que apresentou 10,1%.
O Estado tem, ainda, uma taxa de desemprego superior à do Norte do País, que registrou 8,5%, em junho, e também do Brasil, que ficou com 8,3% no segundo trimestre. Na análise das regiões Brasileiras, o Norte figura em 2o com a maior taxa de desocupação. A maior ficou com o Nordeste (10,3%) e a menor, com o Sul (5,5%).
No caso do Brasil, o aumento chegou a 0,4 pontos percentuais de um trimestre para o outro. Entre janeiro e abril, o percentual de desempregados era de 7,9% e, em junho, subiu para 8,3.
Rendimento
No quesito rendimento médio, o Amazonas teve uma ligeira queda de R$ 1.655,15 para R$ 1.580,77, ou, – R$74,38, o que representa a redução do poder aquisitivo do trabalhador do Estado. Na região Norte como um todo, a redução foi menor: passou de R$ 1.491,51 para R$ 1.424,12 (- R$67,39). No Brasil, o rendimento mensal também sofreu queda, mas de – R$ 9,32, passando de R$ 1.891,52 para R$ 1.882,20.
Informações de anos anteriores
A taxa de desocupação, no Brasil, foi estimada em 8,3% no 2º trimestre de 2015, a maior taxa da série histórica, que teve início em 2012. Esta estimativa cresceu tanto na comparação com o 1º trimestre de 2015 (7,9%), quanto com o 2º trimestre de 2014 (6,8%). No 2º trimestre de 2015 frente ao mesmo período de 2014, a taxa de desocupação cresceu em todas as regiões: Norte (de 7,2% para 8,5%), Nordeste (de 8,8% para 10,3%), Sudeste (de 6,9% para 8,3%), Sul (de 4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (de 5,6% para 7,4%). Entre as unidades da federação, Bahia teve a maior taxa (12,7%) e Santa Catarina, a menor (3,9%). A população desocupada (8,4 milhões de pessoas) subiu 5,3% frente ao trimestre imediatamente anterior e, na comparação com o 2º trimestre de 2014, subiu 23,5%.