
Do ATUAL
MANAUS — De 1º a 11 de janeiro deste ano o Amazonas registrou 63 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). O número consta no boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (13) pela FVS (Fundação de Vigilância em Saúde).
Entre 1º de janeiro de 2024 e 11 de janeiro de 2025, o Amazonas notificou 4.573 casos de SRAG, sendo 123 deles nas últimas três semanas. Desse total, 1.839 foram relacionados a vírus respiratórios, com 35 casos registrados nas últimas três semanas. Em um ano morreram 85 pessoas por complicações de síndromes respiratórias no estado.
Na análise das últimas três semanas, de 22 de dezembro a 11 de janeiro, a maioria dos casos ocorreu em pessoas com 60 anos ou mais (37,1%), seguidos por adultos de 20 a 39 anos (17,1%), crianças menores de 1 ano (14,3%), de 1 a 4 anos (14,3%), 40 a 59 anos (8,6%), 10 a 19 anos (5,7%) e 5 a 9 anos (2,9%).
Em relação aos vírus respiratórios identificados, os mais comuns nas amostras laboratoriais foram: rinovírus (52,9%), coronavírus SARS-CoV-2 (19,9%), Parainfluenza (10,6%), adenovírus (10,1%), entre outros.
De acordo com o pneumologista da Unidade de Clínica Médica do HUGV-Ufam/Ebserh, Mário Sérgio Monteiro Fonseca, o inverno amazônico se caracteriza por períodos de chuva prolongados, fazendo com que as pessoas finquem mais aglomeradas e, consequentemente, submetidas a um risco maior de transmissão de doenças virais.
Prevenção
A Fundação de Vigilância em Saúde recomenda a adoção de medidas preventivas para combater a SRAG, incluindo o uso de máscaras de proteção respiratória, a higienização frequente das mãos, a etiqueta respiratória e a vacinação contra a COVID-19 e a influenza.