Pesquisa realizada pela CNT (Confederação Nacional de Transportes), neste ano, aponta deficiência em 87,6% (841 km) da extensão das estradas avaliadas no Amazonas, sendo o estado geral classificado como regular, ruim ou péssimo. Somente 12,4% (119 km) tiveram classificação ótimo ou bom. A pesquisa percorreu 960 km no Estado e, em todo o Brasil, foram mais de 100 mil quilômetros avaliados.
No Amazonas, estima-se que são necessários R$ 484,79 milhões de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas. No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. Em relação ao pavimento, o estudo classificou como regular, ruim ou péssimo 85,5% da extensão avaliada no Estado, enquanto que 14,5% foram considerados ótimos ou bons. 9,2% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.
Sinalização
Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas em 72,7% da sinalização. Em 27,3%, ela é ótima ou boa. Em 39,1% da extensão avaliada no Estado não foram localizadas placas de limite de velocidade. Analisando a extensão onde foi possível a identificação visual de placas, 39,4% da extensão apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.
O tipo de rodovia (pista simples ou dupla), a presença de faixa adicional de subida, de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria. A pesquisa constatou que 85,5% da extensão das rodovias pesquisadas no Amazonas não têm condições satisfatórias de geometria. 14,5% tiveram classificação ótima ou boa. O Estado tem 96,4% da extensão das rodovias avaliadas na pesquisa de pista simples de mão dupla.
Pontos críticos
Em toda a extensão das rodovias avaliadas no Estado, a Pesquisa CNT de Rodovias 2015 identificou 3 trechos com erosões na pista e 4 com buracos grandes. Rodovias com deficiência reduzem a segurança de quem circula por elas, além de aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível. No Amazonas, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 53,3% no transporte rodoviário.
(Com informações da assessoria da CNT)