MANAUS – O Amazonas e o Município de Manaus comemoram os dados regionais do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) divulgados pelo MEC (Ministério da Educação) nesta quinta-feira, 8. De acordo com dados divulgados pela assessoria de comunicação do secretário de Educação Básica do MEC e do ex-secretário da Seduc, Rossieli Soares da Silva, o Amazonas teve o maior crescimento no ensino médio, entre as redes estaduais, saindo da nota 3,0 em 2013 para 3,5 em 2015.
Outro destaque foi que o Amazonas, ao lado de Pernambuco, foi o único que cresceu em todos os níveis – anos iniciais e finais do ensino fundamental e no ensino médio – no Ideb 2015, também entre as redes estaduais.
Os dados divulgados pela assessoria do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), mostram que a cidade também foi destaque na comparação com outras capitais brasileiras. A PMM aponta Manaus na 11ª posição no ranking geral das capitais no Ideb, registrando o maior crescimento percentual em todo o País.
A assessoria de comunicação de Arthur Virgílio informou que “o prefeito comemorou o salto na qualidade da educação na rede municipal”, e indica ainda que, quando assumiu a Prefeitura, em 2013, a cidade ocupava a 20ª posição no IDEB. Já no ano seguinte, Manaus ranqueou em 18º lugar. E, este ano, ocupou a 11ª posição, melhorando 9 posições em três anos.
De acordo com Rossieli Silva, secretário da Educação Básica do MEC e que foi secretário estadual de Educação do Amazonas até o final de maio deste ano, nesta edição do Ideb 2015, o Amazonas, pela primeira vez, ficou entre as 9 melhores redes públicas estaduais do País.
“Nos anos iniciais, o Amazonas ficou em 9º lugar, com Ideb 5,5. Nos anos finais, com 4,4, o Amazonas foi o Estado que mais cresceu neste segmento do Ideb da Região Norte e está entre os três melhores desempenhos do Brasil. E no ensino médio, além de ter sido o único Estado a crescer 0,5, o Amazonas ficou em 5º lugar nesse segmento”, destacou Rossieli.
O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Silva, afirmou que o programa envolvendo Governo do Estado e prefeituras chamado “Pacto pela Educação do Amazonas” foi fundamental para o progresso dos Estado no índice.
Ele citou algumas ações que contribuíram para o melhor desempenho da Educação: repasse de 28 mil tablets para professores das redes municipais de educação, sem ônus para os municípios. “Em 2014, a mesma ação de repasse de tablets já havia contemplado todos os professores que atuavam na rede estadual de ensino”, destacou.
Outro fator que melhorou o desempenho no Ideb, para Rossieli, foi a utilização de recursos tecnológicos como ferramenta pedagógica, associando ao uso dos tablets conteúdos em que permitiu que os professores ministrassem diversos conteúdos como imagens em 3D e recursos audiovisuais diversos, associados à sua disciplina.
Entre outras ações para a melhoria do Ideb tanto na esfera estadual quanto nas redes municipais, Rossieli ressalta que houve a aplicação de avaliações do Sadeam, repasse de materiais de reforço de Matemática e outras disciplinas; formação anual sobre Língua Portuguesa e Matemática para professores e disponibilização de simulados para alunos.
“Em Matemática, enquanto praticamente todos os Estados tiveram queda em suas notas no segmento do ensino médio, o Amazonas foi o Estado que mais cresceu”, destaca.
Cálculo do Ideb
Divulgado a cada dois anos, o Ideb é um indicador da educação brasileira divulgado a cada dois anos pelo Inep, autarquia do MEC que monitora o desempenho da educação no Brasil para subsidiar políticas públicas.
O Ideb relaciona duas dimensões: o desempenho dos estudantes em avalições de larga escala e a taxa de aprovação, reprovação e evasão.
O desempenho é calculado a partir da Prova Brasil, quando os estudantes do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio são avaliados em Língua Portuguesa e Matemática.
Os dados do fluxo escolar são verificados a partir do Censo Escolar do Ensino Básico, realizado anualmente.
O Ideb é calculado para escolas e para sistemas de ensino que monitoram o seu desempenho em relação a metas individuais pactuadas com o governo federal.
O Ideb varia de 0 a 10: quanto maior for o desempenho dos alunos e o número de alunos promovidos, maior será o Ideb.
Em 2015, 3,8 milhões de estudantes do 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º. Ano do ensino médio, em 57.744 escolas de todo o País, participaram do Ideb.
Educação
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quinta-feira (08/09) o novo levantamento do Ministério da Educação (MEC) que aponta Manaus na 11ª posição no ranking geral das capitais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). De acordo com a pesquisa, Manaus registrou o maior crescimento percentual em todo o país.
(Com informações das assessorias do MEC e do prefeito Arthur Neto)