
Do ATUAL
MANAUS – R$ 15.968.270.647,74 (15 bilhões, 968 milhões, 270 mil, 647 reais e 74 centavos) é a diferença entre as despesas pagas em 2019 e em 2024 no Estado do Amazonas, considerando o Orçamento estadual desses dois anos. Em 2019, primeiro ano do governo Wilson Lima, o total pago, incluindo restos a pagar do ano anterior, foi R$ 18.547.317.709,72. Em 2024, chegou a R$ 34.515.588.357,46.
Esses valores englobam as despesas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Os dados são do Portal da Transparência do estado, disponibilizados pela Sefaz-AM (Secretaria de Estado de Fazenda do Amazonas).
O Estado vem numa crescente em termos de receita, o que resulta numa impressionante evolução do orçamento público estadual. Em 2018, o Orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa a pedido do governo Amazonino Mendes, que venceu a eleição no ano anterior para completar o mandato de José Melo, cassado pela Justiça Eleitoral, foi de R$ 15,3 bilhões. Para 2019, subiu para R$ 17,2 bilhões.
Mas o orçamento aprovado traz apenas uma previsão de receitas e despesas, que podem ser alterados, de acordo com a capacidade de arrecadação do Estado. Nos últimos sete anos, os números têm sido positivos, inflando o orçamento do Amazonas (veja tabelas), mesmo nos anos de crise, como em 2020 e 2021, quando o Estado foi castigado pela pandemia de Covid-19 e pela maior cheia da história (2021).
No primeiro ano do governo de Wilson Lima, a dotação orçamentária era de R$ 17,2 bilhões e o orçamento autorizado (porque a arrecadação foi maior) foi de R$ 20,9 bilhões, ou seja, R$ 3,7 bilhões a mais.
Comparado com o último ano do governo anterior, a diferença entre a dotação e o orçamento autorizado foi de R$ 1,9 bilhão, ou seja, 10,10% a mais.
Daí em diante, o orçamento manteve o ritmo de crescimento, desacelerando apenas em 2023. Mesmo com a desaceleração, o balanço foi positivo, com mais de R$ 1,3 bilhão sobre o valor autorizado em 2022. O ano de 2023 também foi surpreendente em arrecadação. O orçamento aprovado pela Assembleia foi R$ 25,9 bilhões e o autorizado, R$ 32,6 bilhões. Foram R$ 6,7 bilhões a mais do que o previsto.
No ano seguinte, em 2024, houve uma recuperação generosa de arrecadação, o que o tornou o melhor ano em termos de crescimento de receita. A dotação inicial (valor aprovado pela Assembleia) foi de R$ 29,7 bilhões e o valor autorizado chegou a R$ 38,2 bilhões.
Em 2020, o valor autorizado cresceu 13,10% na comparação com 2019. Naquele ano, R$ 20,9 bilhões e em 2020, R$ 23,6 bilhões.
No ano seguinte, o autorizado cresceu 14,3% e em 2022, 15,4%. Em 2023, houve uma redução desse percentual para 4,3%. Mesmo assim, ainda houve um crescimento em valores nominais de R$ 1,3 bilhão naquele ano, comparado com 2022.
Em 2024, o valor autorizado de R$ 38,2 bilhões, representou um crescimento de R$ 5,6 bilhões em relação a 2023, ou 17,33%, o melhor desempenho nos seis anos de Wilson Lima.
Confira os números nas tabelas abaixo:
