Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – Acesso a enciclopédia digital ‘Barsa na Rede’ para 150.374 alunos do ensino médio da rede pública estadual de ensino do Amazonas custará R$ 18.405.777,60 ao governo estadual. A Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) firmou contrato com a Editora Planeta do Brasil para fornecer o serviço pelo prazo de 12 meses.
O Termo de Contrato nº 89 foi publicado no DOE (Diário Oficial do Estado do Amazonas) na edição do dia 3 de dezembro. Conforme o Portal da Transparência do governo estadual, o empenho de R$ 10.039.541,76 para a empresa foi feito no dia 1º deste mês e o restante (R$ 8.366.235,84) será empenhado no próximo ano.
O contrato com a Editora Planeta do Brasil prevê a disponibilização de acesso on-line individualizado a enciclopédia digital ‘Barsa na Rede’ para alunos do ensino médio das escolas públicas de Manaus e dos outros 12 municípios da Região Metropolitana de Manaus. O contrato tem vigência até dezembro de 2022, mas pode ser prorrogado.
De acordo com o site de vendas da Barsa, a enciclopédia on-line ‘Barsa na Rede’ custa R$ 299 e cada usuário recebe uma senha para acessar o sistema pelo período de um ano. Em razão de o acesso ao material ocorrer de forma on-line, o estudante precisa ter um computador com acesso à internet para ler o conteúdo.
Ainda de acordo com o site da empresa, a enciclopédia on-line aborda temas da atualidade, conteúdos do currículo programático dos Ensinos Fundamental I e II, ensino médio, EJA (Ensino Jovens e Adultos), conteúdos voltados para estudo do Enem, vestibulares e concursos e referências complementares.
Segunda compra
Em 2020, quando as aulas presenciais da rede pública de ensino foram suspensas em razão da pandemia de Covid-19, a Seduc também firmou contrato com a Editora Planeta do Brasil para fornecer o mesmo material por doze meses (de setembro de 2020 ao mesmo mês em 2021), pelo mesmo valor (R$ 18,4 milhões) e para a mesma quantidade de alunos (150.374).
Neste ano, as aulas no interior do Amazonas foram retomadas em maio e as da capital, em junho, de forma híbrida, com uma parte dos alunos frequentando as escolas e a outra parte acompanhando as aulas de casa. O retorno ocorreu paralelamente à vacinação dos professores contra a Covid-19.
As aulas passaram a ser 100% presenciais em todo o estado em setembro de 2021, um ano e seis meses após a suspensão das atividades integrais em toda a rede estadual. Cerca de 370 unidades de ensino e 217 mil estudantes voltaram a ter aulas de segunda a sexta-feira, com a extinção dos grupos A e B, que faziam revezamento para as aulas presenciais.
Em 2022, a Seduc ainda não decidiu se manterá a atual sistemática diante do aumento de casos do novo coronavírus no estado e do surgimento da variante ômicron. Nesta terça-feira (7), o Governo do Amazonas decidiu suspender a realização de eventos com mais de 3 mil pessoas em território amazonense.