Da Redação
MANAUS – A procura por GNV (Gás Natural Veicular) cresceu em agosto no Amazonas, segundo a Cigás (Companhia de Gás do Amazonas). Em média, foram comercializados 18.624 m³ por dia. A alta ocorre há cinco meses seguidos, informa a empresa.
A Cigás comunica que em relação a julho, as vendas de GNV cresceram 7% em agosto. No acumulado do primeiro semestre (de janeiro a agosto), a média de consumo de gás natural no estado foi de 14.137 m³ por dia, o que representa um aumento de 39% comparado ao mesmo período de 2020.
A Cigás atribui a progressão ao preço baixo do produto nos postos e o alto rendimento frente ao reajuste de preço dos demais combustíveis como gasolina e diesel. Estudos da ANP (Agência Nacional do Petróleo) mostram que em Manaus o GNV é 40% mais barato que a gasolina. O metro cúbico custa R$ 3,99 aos donos de veículos que usam o combustível, segundo informou a Cigás. A Gasolina é vendida a R$ 5,99.
Comparado ao preço do litro do etanol, o gás natural sai 47% mais baratos nos postos da capital. Dessa forma, com um litro de gasolina o carro percorre 10 km, com um litro de etanol, 7 km, mas com um metro cúbico de gás natural é possível rodar 11 quilômetros, segundo cálculos da Cigás.
“Devido aos sucessivos reajustes de outros combustíveis, o gás natural veicular está cada vez mais competitivo em virtude da economia que proporciona aos seus usuários, o que está influenciando, significativamente, o aumento da demanda por GNV não somente no Amazonas, como em outros estados brasileiros”, disse René Levy Aguiar, presidente da empresa.
Levy anunciou uma aplicação na distribuição dos serviços com dois novos postos: um no Distrito Industrial, na zona sul, e outro na Ponta Negra, zona oeste.
Desempenho
Considerando o uso na geração de energia elétrica e nas empresas, a venda de gás natural registrou desempenho histórico em agosto. Foram comercializados nesse mês, em média, 5,55 milhões de m³ por dia.
O segmento termelétrico apresentou média de volume comercializado de 5,29 milhões m³ por dia, enquanto indústrias, comércios, residências, veículos e liquefação/autogeração registraram o consumo total de 260 mil m³ por dia.