O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Valmir Lima

A liberdade pelas armas pregada por Bolsonaro

11 de julho de 2022 Valmir Lima
Compartilhar


O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito em suas pregações macabras que armar a população é uma condição para se alcançar a liberdade. Seus discípulos acreditam nessa versão patética e andam a repetir a tolice pelos quatro cantos do país.

No sábado, mesmo dia em que um discípulo de Bolsonaro invadiu uma festa de aniversário de um militante do PT e o matou a tiros, o deputado pelo Amazonas Capitão Aberto Neto (PL-AM) exibia uma bandeira do Amazonas em frente à sede de um evento organizado pelo movimento #Proarmas, em Brasília.

Na descrição da foto, o deputado bolsonarista escreveu: “Não é sobre armas, é sobre liberdade. III Encontro Nacional Pela Liberdade!” O Proarmas é o maior grupo armamentista do Brasil e aproveitou o evento para fazer campanha ao presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição.

Alberto Neto
Deputado Alberto Neto no evento em defesa da população armada (Foto: Reprodução)


O grupo armamentista se define como um movimento pela busca do “direito fundamental” da legítima defesa e apoia mais de 50 pré-candidatos a diferentes cargos na eleição de outubro.

A defesa da posse ou porte de armas é legítima, mas o argumento de que uma pessoa armada tem mais liberdade do que uma desarmada é mentirosa. Liberdade não se mede pelo uso da força ou pelo uso de meios que podem gerar violência e crime.

O problema principal dessa gente é a falta de leitura. Não fazem ideia de como a humanidade construiu o ideal de liberdade e, portanto, não fazem ideia do que seja liberdade.

No caso do capitão deputado, a defesa da liberdade pelas armas mais parece um subterfúgio para a frustração da corporação que ele serve de “perder a guerra” para o crime.

Uma sociedade com ideal de liberdade prima, primeiramente, pela vida, não pela morte. O Brasil sempre proibiu o uso de armas e por muito tempo o controle funcionou, mas nos últimos anos o crime organizado se mostrou muito mais eficiente do que as forças policiais.

Não são poucos os casos e exemplos de policiais, suboficiais e oficiais envolvidos com esse crime organizado, que as forças de segurança fingem combater. Há também casos de autoridades do Poder Judiciário, do Poder Executivo e do Poder Legislativo envolvido com ou protegendo o crime.

Protegido e com alto poder de compra, o crime organizado fica cada vez mais forte e mais difícil de se combater no Brasil.

Essa leniência somada à uma aliança criminosa de parte das forças de segurança, de membros dos poderes constituídos e de pessoas com alto poder econômico ajudou a pulverizar o crime em todas as esferas da sociedade.

O tráfico de drogas se alimenta e se fortalece com o dinheiro de ricos e pobres; e para se manter forte, era preciso armar seus “soldados”. Esse “sistema” resultou na banalização das armas. Qualquer garoto passou a ganhar uma arma de fogo e esse produto passou a circular livremente no mercado clandestino.

Na cabeça de pessoas como Bolsonaro e Alberto Neto, a única forma de virar esse jogo é armando a população.

Uma pessoa armada, no entanto, pode usar o equipamento tanto para o bem quanto para o mal. O caso concreto ocorrido na noite de sábado (9) em Foz do Iguaçu ilustra bem esse argumento. Uma discussão por motivação política resultou na morte de um homem que comemorava o seu aniversário. Por pouco não ocorreu uma tragédia maior, como mostram as imagens dos circuitos internos do local onde o crime ocorreu.

Bolsonaro se manifestou nas redes sociais não para lamentar o ocorrido, não para pedir que sua militância acalme os ânimos, não para pedir o fim da violência. Ele sugere que os violentos passem para o outro lado, que se juntem à esquerda que, segundo ele, tem histórico de violência.

E o capitão Alberto Neto reproduz na sua conta de Twitter todos os tuítes de Bolsonaro, reverberando o que fica caracterizado como um incentivo à violência e à morte.

Não é disso que a população brasileira precisa; mas é violência que estamos assistindo neste ano no processo eleitoral que ainda nem começou de fato e de direito. Isso nada tem a ver com liberdade.


*Valmir Lima é jornalista, graduado pela Ufam (Universidade Federal do Amazonas); mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia (Ufam), com pesquisa sobre rádios comunitárias no Amazonas. Atuou como professor em cursos de Jornalismo na Ufam e em instituições de ensino superior em Manaus. Trabalhou como repórter nos jornais A Crítica e Diário do Amazonas e como editor de opinião e política no Diário do Amazonas. Fundador do site AMAZONAS ATUAL.

Os artigos publicados neste espaço são de responsabilidade do autor e nem sempre refletem a linha editorial do AMAZONAS ATUAL.

Notícias relacionadas

Carla Zambelli leva ‘hacker’ da Lava Jato a encontro com Bolsonaro

Ator de Stranger Things chama Bolsonaro de ‘´babaca completo’

Mídia brasileira não apreendeu a lição da mídia dos EUA

Pedido de vistas suspende julgamento de 20 recursos do governo no STF

Governo contrapõe carta pela democracia com ofensiva na economia

Assuntos Alberto Neto, arma de fogo, Jair Bolsonaro, liberdade, porte de arma, porte de arma de fogo, posse de arma
Valmir Lima 11 de julho de 2022
Compartilhe
Facebook Twitter
3 Comments
  • Jorge Alberto disse:
    11 de julho de 2022 às 23:35

    O nobre redator se equivoca inúmeras vezes ao longo do texto, de certa forma até “propositalmente”, na ingênua tentativa de desclassificar a idea de um civil (entenda-se alguém que não é policial nem militar) ter e portar arma de fogo.

    Diz que “armar a população é uma condição para se alcançar a liberdade”, mas não é. É, pois, condição indispensável para se MANTER A LIBERDADE, para GARANTI-LA frente a, sobretudo, um governo tirano.

    Outro ponto, dizer que “uma pessoa armada tem mais liberdade do que uma desarmada é mentirosa” é mentira mesmo — até porque ninguém nunca disse isso, e desafio o nobre redator a mostrar quem disse e quando disse isso. Entre uma pessoa com uma arma (obviamente que não tenha nenhuma intenção de fazer mal uso dela) e uma pessoa sem uma arma, esta última simplesmente não tem com o que se defender contra possíveis agressores — e, sim, eles estão por aí.

    O nobre redator diz que “liberdade não se mede pelo uso da força ou pelo uso de meios que podem gerar violência e crime”, é verdade e, mais uma vez, NINGUÉM NUNCA DISSE ISSO. Liberdade se mede pela possibilidade de se fazer o que quiser — OBVIAMENTE que NÃO o mal às outras pessoas — sem ter que pedir permissão para fazê-lo. E se defesa pessoal é um dos direitos humanos básicos — sim, está no Artigo 3º da Declaração da qual o Brasil inclusive é signatário –, não se deve ter que pedir permissão para exercê-lo. Parece que essa leitura o nobre redator se esqueceu de fazer, não é?

    O redator também afirma que “Não fazem ideia de como a humanidade construiu o ideal de liberdade e, portanto, não fazem ideia do que seja liberdade.” Ora, e como o senhor acha que os países que um dia conquistaram sua independência — inclusive o Brasil — fizeram-no? Exatamente, por meio do uso de armas, assim como EUA, México, Venezuela, Bolívia, Colômbia, etc., Parece que essa leitura também lhe faz falta, não é?

    “O Brasil sempre proibiu o uso de armas e por muito tempo o controle funcionou, mas nos últimos anos o crime organizado se mostrou muito mais eficiente do que as forças policiais”. Ora, aqui é uma falácia sem igual. O Brasil não proíbe o uso de arma desde sempre, mas, sim, passou a fazê-lo de forma muito mais contundente a partir da Era Vargas — isso, mesmo, foi implementada pelo ditadorzinho que muitos tanto idolatram. E o fato de as organizações criminosas serem “mais eficazes do que a polícia” (mas eficazes em que? Mais eficazes em cometer crimes do que a polícia em preveni-los ou resolvê-los?) é simples de analisar: CRIMINOSOS NÃO OBEDECEM LEIS, MUITO MENOS AS QUE DIZEM “ARMAS SÃO PROIBIDAS”. É a coisa mais ridícula pensar que bandidos de qualquer nível ou natureza as obedeceriam.

    O eminente redator diz também que “na cabeça de pessoas como Bolsonaro e Alberto Neto, a única forma de virar esse jogo é armando a população”. Não, não, não, não, não! Não é nada disso! Primeiro porque ninguém vai “armar a população”. Que está distribuindo armas por aí? Quem as está dando de graça? Criaram o Auxílio Arma de Fogo e eu não estou sabendo? Ora, é mais do que fato, em todo e qualquer país do mundo que as forças de segurança NÃO POSSUEM CONDIÇÕES DE PROTEGER TUDO E TODOS, e por motivos óbvios: não há agentes suficientes, jamais haverá. Logo, não parece MINIMAMENTE JUSTO que se o Estado falha de forma gritante neste quesito, as pessoas possam poder defender a si mesmas e a suas famílias contra QUALQUER TIPO DE AGRESSOR?

    A possibilidade de uma pessoa poder ter, portar e usar armas de fogo (sim, no PLURAL, mesmo, ARMAS) não se trata de “terceirizar”. Trata-se, sim, de as próprias pessoas serem as primeiras responsáveis pela própria segurança e de seus entes queridos. Ninguém que não seja policial quer ter armas para sair fazendo patrulhas. Ninguém que não seja policial quer sair por aí investigando crimes.

    O que se quer é poder ter a PLENA liberdade de escolher NÃO TER QUE ESPERAR POR UM ESTADO QUE É E SEMPRE SERÁ FALHO E QUE NÃO AS MÍNIMAS CONDIÇÕES OU O REAL INTERESSE em manter as pessoas seguras.

    Se eu quero me proteger, eu devo poder fazê-lo sem ninguém questionar.

    Afinal, nobre redator, O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA. Sabe quem disse isso? Foi John Philpot Curran. Mas essa leitura o senhor também não tenha feito.

    Responder
    • Valmir Lima disse:
      12 de julho de 2022 às 11:22

      O nobre leitor faz uma argumentação muito pertinente, mas ao mesmo tempo equivocada. Uma leitura mais atenta poderia deixá-lo entender que não se trata de um texto contra o porte ou a posse de armas, mas tão somente contra a argumentação de que “uma população armada jamais será escravizada” (frase muito usada por Bolsonaro). Jorge Alberto, você usa frases minhas incompletas para construir seus argumentos, distorcendo o sentido delas. “A defesa da posse ou porte de armas é legítima, mas o argumento de que uma pessoa armada tem mais liberdade do que uma desarmada é mentirosa.” Você usa apenas a parte depois da vírgula como o claro objetivo de criar um entendimento de que estou contra a liberdade de as pessoas escolherem ter ou não armas. Para não me alongar, o texto que lhe motivou a escrever o comentário acima é exatamente contra o entendimento que o senhor tem de liberdade, que é o mesmo de Bolsonaro e de Alberto Neto. O meu conceito de liberdade é incondicional, o de vocês parece ser apenas um direito de escolha entre ter arma e não ter arma.

      Responder
      • Jorge Alberto disse:
        12 de julho de 2022 às 13:23

        Prezado redator, grato por me responder. De fato, utilizei recortes de suas frases justamente porque são estes cortes que se mostram sem qualquer embasamento exceto o “achismo”.

        Todas as evidências empíricas — e estatísticas — que se encontra em qualquer lugar do globo terrestre no qual acesso a armas de fogo é mais fácil ou até mesmo irrestrito é de que, sim, quanto mais armas nas mãos de civis, menores são as taxas de crimes, principalmente os violentos.

        O senhor diz que seu conceito de liberdade é “incondicional”, pois bem. Meu entendimento é exatamente o mesmo, apenas muito mais claro em quanto ao tópico “armas de fogo”, em comparação ao seu. E não é porque foi Bolsonaro que disse, mas porque a frase é a pura realidade: um povo armado jamais será escravizado. Veja o que acontece hoje na Ucrânia: por causa do acesso restrito a armas de fogo, civis estão sendo treinados DURANTE a guerra, EM OUTRO PAÍS (Polônia) para aprender a usá-las e, TALVEZ, poder ajudar seu país de alguma maneira. Fosse o contrário, certamente até mesmo a própria Rússia pensaria duas vezes antes de ter começado o que começou.

        Por fim, escolher ter ou não ter arma é justamente um dos corolários da liberdade: compra, tem, coleciona, usa, etc., quem quiser; quem não quiser, tudo bem.

        Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Carla Zambelli é uma das parlamentares mais próximas e fieis ao presidente Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Política

Carla Zambelli leva ‘hacker’ da Lava Jato a encontro com Bolsonaro

12 de agosto de 2022
Ator Jamie Campbell Bower interpreta o vilão Vecna (Foto: Netflix/Reprodução)
Variedades

Ator de Stranger Things chama Bolsonaro de ‘´babaca completo’

12 de agosto de 2022
Trump e Bolsonaro
Expressão

Mídia brasileira não apreendeu a lição da mídia dos EUA

12 de agosto de 2022
Política

Pedido de vistas suspende julgamento de 20 recursos do governo no STF

12 de agosto de 2022

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?