MANAUS – A substituição dos secretários de Fazenda, Afonso Lobo, e de Saúde, Pedro Elias, não deve mudar, de imediato, o desempenho das secretarias. Trata-se de dois órgãos estaduais essenciais para a imagem do governador José Melo (PROS) e que vinham sofrendo desgaste político. No caso de Lobo, o secretário foi envolvido em denúncias de favorecimento de empresas da qual é sócio e encarou queda na receita tributária do Estado. Elias enfrentou corte de despesas, a operação Maus Caminhos e pressão de concursados para serem contratados. Como não há sinais de mudança na política de saúde e nem de arrecadação, não se trata, portanto, de uma alteração para melhorar resultados, mas para evitar maior exposição, negativas, das respectivas secretarias.