Os mesmos picaretas, citados no passado pelo ex-presidente Lula da Silva, depois de absolverem o deputado Natan Donadon, nos tempos do voto secreto, agora o condenaram sem a menor cerimônia, já sob o regime do voto aberto.
Com 467 votos, que superaram com larga margem os 257 necessários, segundo a Constituição Federal, Donadon passou pelo cutelo e perdeu definitivamente o mandato.
Não que se defenda o deputado ou sua não cassação, ao contrário, realmente merecia ser expurgado e há mais tempo, mas que parlamento é esse que toma em curto espaço de tempo uma posição tão diametralmente oposta.
É a representação política que tem o Brasil, um escárnio.