Do ATUAL
MANAUS – Em greve desde o dia 17 de maio, os trabalhadores em educação do Amazonas decidiram manter a paralisação, mesmo com descontos de faltas no salário de maio. A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (29) em manifestação na frente da sede do governo, na zona oeste de Manaus.
A presidente do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas), Ana Cristina Pereira Rodrigues, disse que a categoria vai avaliar nova proposta de reposição salarial oferecida pelo governo, mas não disse qual. Uma reunião foi agendada para as 14h desta segunda entre a direção do Sinteam e técnicos do governo.
“Somente a categoria é que diz se aceita ou não. A greve continua até que a mesa final seja discutida e a categoria aprove a contraproposta”, disse.
Os trabalhadores em educação reivindicam 25% de reajuste salarial e a proposta inicial para a categoria foi de 8%, que foi rejeitada.
Os servidores querem também reposição dos descontos relacionados a faltas na semana passada, como consta nos contracheques.
“Houve um desconto na folha irregular de faltas. Estamos em greve desde o dia 17. A folha fecha dia 10. Ele reabriu a folha para descontar essas faltas. Isso é irregular. Essas faltas tinham que ser descontadas no mês de junho”, disse o diretor de comunicação do Sinteam, Alfredo Rocha.
Na última sexta-feira (26), o Governo do Amazonas disse, em nota, que os professores que faltaram às aulas a partir do dia 17 tiveram o desconto em folha pelas faltas até o dia 25 de maio, e que o pagamento feito nos dias 30 e 31 de maio é referente aos dias trabalhados no mês corrente.
Um absurdo !!!!! Sei da necessidade de um aumento significativo para todas as classes trabalhistas, mas os alunos são os mais prejudicados e tanto os professores quanto o governo fica nesse impasse e no meio os alunos impossibilitados dos seus direitos.
Engraçado que nunca vejo esse tipo de comentário dizendo que “os alunos são os maiores prejudicados” quando há várias salas sem ar-condicionado, quando não há livros didáticos suficientes para todos, quando não há espaco físico nas escolas para atividades recreativas (Ed. Física), quando não há espaço suficiente no refeitório, é sempre quando o professor reivindica seus direitos, coisa que você mesma reivindicaria se tivesse o mínino de consciência de classe e que os seus filhos ou filhas um dia irão fazer também quando estiverem trabalhando, como concursados ou não.
Tem pai e mãe que não tem mínimo de respeito pelos professores, e fazem comentários absurdos. Eduquem mais seus filhos, só dessa forma a escola caminha para melhor.
Já tá virando e palhaçada isso. os maiores prejudicados são nosso filhos.
Falar mal do professor e criticá-lo nessa hora é fácil. Só quem assume uma sala de aula sabe o trabalho que se tem! Um governo que não assume seu compromisso por lei que é o reajuste anual e as progressões não tem respeito nem pelos professores, nem pelos alunos nem por ninguém. Estão criticando o lado errado, estão criticando o trabalhador, o funcionário, o pai de família e não o governo que é omisso e irresponsável.
Palhaçada pq nao é você que está com salário atrasado,pq nao é vc que trabalha na escola e em casa pra mostrar ou educar os filhos dos outros,Que muitas vezes os pais só deixam na escola e te vira,palhaçada pq muitas pessoas não valorizam e ai da fazem comentários absurdos.
A questão é simples: quem paga a conta são os alunos. Educação é serviço essencial. Que briguem na justiça já q ñ há acordo. TJ já declarou como greve abusiva. Tem q descontar mesmo. Cheio de desempregados nesse país. Geração Paulo Freire cheia de militantes do PSol. Professor raiz q se fazia respeitar dentro e fora das salas de aulas ou ñ existem mais ou são raridades.